@MASTERSTHESIS{ 2024:958100355, title = {Cristo, o arquétipo: o fenômeno psíquico da aparição à Maria Madalena na modernidade, segundo Carl Gustav Jung}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7660", abstract = "Esta pesquisa tem como objetivo geral refletir sobre a importância da fundamentação antropológico-filosófica que se faz presente na prática psicológica. De maneira específica, a dissertação objetiva abordar o campo psíquico inconsciente quanto ao arquétipo do Self e sua manifestação conforme a explanação proposta nos escritos do médico e psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961). Delineia-se como uma pesquisa qualitativa de natureza bibliográfica, que compreende a totalidade da psique humana como constituída por dois grandes campos, um consciente e outro inconsciente. Elege-se como objeto de estudo o campo inconsciente, cujo centro regulador é o Self, arquétipo no qual a psique inconsciente e coletiva da cultura do Ocidente projetou a imagem arquetípica no Cristo. O estudo limita-se ao arquétipo central em sua particular manifestação no mito cristão, não pertencendo a seu escopo analisar prefigurações advindas de outras diversidades religiosas presentes no Ocidente. No arquétipo Cristo, de fato, Jung identifica a manifestação simbólica do Self. Esta, porém, pode vir a ocorrer tanto no âmbito individual quanto coletivo, o que permite inferir que tal fenômeno psíquico possa ocorrer na atualidade. Tal hipótese de uma ideia arcaica de Deus como o centro, contida e prefigurada na psique inconsciente e coletiva do Ocidente como o Cristo, tem grande poder de tornar-se consciente mediante a assimilação dos conteúdos arquetípicos que alcançam a consciência por meio dos sonhos e visões. É mediante a apreciação dos escritos teóricos de Jung que se pretende uma investigação conduzindo o leitor ao seguinte problema: em qual nível psíquico [consciente ou inconsciente] o indivíduo ocidental vive o mito cristão? Nesta dissertação visa-se, também, ressaltar que o campo psicoterapêutico exige do psicólogo uma atitude analítica capaz de desenvolver em si as virtudes da alma; tal atitude representa o aprimoramento e desenvolvimento de sua personalidade para, então, poder contribuir com o desenvolvimento psíquico de outros indivíduos. Diante do precedente, o presente estudo procura situar: (1) o contexto histórico-filosófico da psicologia analítica; (2) em conjunto, ao campo psíquico inconsciente, o Self e seu papel psíquico prefigurado no Cristo; (3) e, para finalizar, apresentar um exemplo de manifestação do arquétipo (Self), em sua pré-figuração no Cristo narrada pelo evangelista São João, contida no capítulo 20, versículos 1-18. Os possíveis saldos da pesquisa consistem em expor a relevância da manifestação do arquétipo Self para o desenvolvimento da personalidade psíquica, no processo de tornar conscientes os conteúdos arquetípicos inconscientes, o qual tem por finalidade, neste processo, levar o indivíduo a um encontro genuíno e verdadeiro com sua essência, isto é, o vir-a-ser do indivíduo, porém, aqui, notadamente, a partir da sua prefiguração no Cristo, inscrita no inconsciente coletivo do Ocidente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia}, note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais} }