@MASTERSTHESIS{ 2024:1566876871, title = {Escolas cívico-militares no Paraná sob a égide neoconservadora.}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7630", abstract = "O objetivo geral desta pesquisa é analisar o cenário de militarização das escolas públicas no estado do Paraná sob a égide neoconservadora. Quanto aos objetivos específicos, propomos: a) revisitar a conjuntura neoliberal de cunho conservador que sustenta a militarização da educação no Brasil, nos últimos anos; b) identificar as políticas e a legislação referente à militarização das escolas no país, principalmente após a eleição de 2018; c) analisar o conteúdo implícito em dois documentos do processo de militarização das escolas no estado do Paraná entre os anos de 2020 a 2024, identificando seus impactos na gestão escolar e na formação do educando. A organização da pesquisa está desenhada em três capítulos, de acordo com a Linha de Pesquisa 2: Sociedade, Conhecimento e Educação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O primeiro capítulo, intitulado Conjuntura neoliberal de cunho conservador no Brasil, aborda questões das políticas neoliberais conservadoras e suas consequências para a educação; o processo de privatização da escola pública; a Operação Lava-Jato no Paraná como meio de fortalecimento da extrema-direita; as contribuições do Ciclo de Políticas para a compreensão do contexto de influência no processo de militarização no Paraná; as reformas para a educação: mudanças de governo, novo Ensino Médio e Base Nacional Comum Curricular e suas correlações com o discurso conservador da militarização das escolas; conceitos sobre militarização e escolas militarizadas e, finalizando o capítulo, a materialização da política conservadora pela criação da Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares (Secim) e do Programa Nacional Escolas Cívico Militares (Pecim). No segundo capítulo, temos a militarização das escolas no estado do Paraná, histórico e análise de dados. Nesse histórico, mostramos como a ideia conservadora cresceu e se fortaleceu no estado a ponto de termos atualmente 312 escolas militarizadas. Os dados são reveladores e demonstram o radical avanço desse processo após o ano de 2020. Por fim, o terceiro capítulo traz a militarização e formação humana e o que revelam os documentos de gestão da escola nesse formato de ensino. Indagamos sobre a gestão democrática da escola e o porquê de ela não condizer com perfil de militarização, bem como os princípios formativos do referencial para a elaboração do Regimento Escolar da Educação Básica do Paraná. E o último item analisa o Manual dos Colégios Cívico-Militares e suas contradições para a formação humana, lembrando que essa formação se constitui em luta histórica dos professores comprometidos com a escola pública de qualidade. A importância da pesquisa é buscar esclarecer as aparentes contradições do discurso da classe dominante e o que aponta a análise de conteúdo, segundo Bardin (2011), nos documentos que norteiam as escolas cívico-militares. Assim, conclui-se que, embora a militarização possa atender a certos anseios de ordem e disciplina, ela apresenta desafios consideráveis para a formação política e social dos estudantes. Espera-se que o estudo contribua para a percepção sobre como os princípios da militarização na escola se aproximam ou se afastam da formação política, social e humanizadora tão necessária na atualidade, de acordo com a base teórica que fundamentou este trabalho.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Ciências Humanas} }