@MASTERSTHESIS{ 2024:1739345800, title = {A inclusão de alunos autistas de 0 a 3 anos na educação infantil da rede pública municipal de ensino de Cascavel - PR}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7506", abstract = "A Educação é direito de todo cidadão e, com os avanços nas políticas públicas, a educação infantil passou a integrar a educação básica. Nos Centros Municipais de Educação Infantil – CMEIs, a educação inclusiva encontra-se em processo de implantação. Configura-se, dessa forma, um contexto com desafios cotidianos aos professores face às necessidades de formação e de entendimento a respeito da educação de crianças pequenas, especialmente as com deficiência. Esta pesquisa buscou conhecer, identificar e compreender como tem ocorrido o processo de inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especificamente na Educação Infantil de 0 a 3 anos, nos CMEIs da Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel (PR), durante o período de 2016 até 2019. Considera-se importante analisar a realidade educacional durante o processo de inclusão da criança autista no espaço da creche, tendo em vista a promoção do seu desenvolvimento, pois a primeira etapa do ensino é tão importante quanto as demais que correspondem à Educação Básica. A pesquisa ancorou-se no materialismo histórico-dialético, com apoio de produção bibliográfica de autores como Vigotski (2022), Leontiev (1978), Pasqualini (2016) Barroco e Leonardo (2016), Arce e Raupp (2012), Pagnoncelli (2015), dentre outros. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, apoiou-se em fontes diferenciadas: estudo bibliográfico e pesquisa de documentos históricos, tais como: legislações e normativas de âmbito nacional, estadual e municipal sobre a temática estudada; a pesquisa de campo ocorreu nos Centros Municipais de Educação Infantil que apresentaram maior número de matrículas de crianças autistas no período de 2016 a 2019, mediante a aplicação de questionários para professores de Educação Infantil, agentes de apoio e monitores. O levantamento e análise das fontes e os dados coletados permitiram a compreensão de como os profissionais envolvidos na pesquisa compreendem as crianças autistas, suas manifestações específicas, como promovem as adaptações necessárias nas atividades pedagógicas, demonstrando sua responsabilidade com o ensino. A formação continuada foi citada como uma necessidade para o processo inclusivo, pois a maioria dos profissionais acreditam na inclusão escolar, mas afirmam a necessidade de ser reorganizado o processo de ensino, com melhoria nas condições dos CMEIs, particularmente em relação ao número de crianças nas salas; alguns destacaram a dificuldade do processo inclusivo na educação infantil de 0 a 3 anos, pela não superação do modelo biológico e da concepção assistencialista. A pesquisa possibilitou verificar as contradições existentes em relação ao que é normatizado nos documentos oficiais e a efetivação nos CMEIs, enfim, compreender algumas das múltiplas determinações da realidade da educação infantil inclusiva local, além de preservar a memória histórica.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }