@PHDTHESIS{ 2024:1504853179, title = {Aplicação de argilas bentonitas modificadas na remoção de atrazina em sistema aquoso}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7471", abstract = "O uso de pesticidas tem se difundido em grandes proporções com o crescimento da produtividade agrícola e da diversidade de culturas. Vale ressaltar que a aplicação daqueles atinge inclusive organismos não alvo e acarreta impactos negativos para o meio ambiente. A atrazina é um herbicida amplamente utilizado para folhas largas e gramíneas, em culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo. É considerada tóxica devido a sua meia-vida longa, alta mobilidade, alto potencial de lixiviação e poder de bioacumulação. A atrazina é classificada como classe III de toxicidade, portanto, é também considerada um composto medianamente tóxico, e na classificação de periculosidade ambiental é enquadrada na classe II, composto muito perigoso. O valor máximo permitido (VMP) para atrazina no Brasil é de 2 µg L-1 em água potável e tem uso proibido na União Europeia. A atrazina é associada com o desenvolvimento de diversas doenças em humanos e animais, principalmente por ser considerada um composto desregulador endócrino. A contaminação de atrazina no ambiente ocorre pelo descarte incorreto após práticas de aplicações na agricultura, por ações dos ventos e das chuvas, por escoamento superficial, e lixiviação do solo, que fazem com que o herbicida chegue até águas superficiais e subterrâneas. Inúmeras técnicas são utilizadas para remoção de pesticidas, como processos de oxidação avançada, processos eletroquímicos, biorremediação e adsorção. A adsorção é frequentemente aplicada devido à facilidade de aplicação, à alta eficiência e ao baixo custo deste herbicida. Os principais adsorventes utilizados são carvão ativado, biocarvão, aluminas, resinas orgânicas e argilas. Em especial, as argilas bentonitas são interessantes para processos de adsorção pela grande área superficial, pela estabilidade química, elevada capacidade de troca catiônica e grande disponibilidade delas. Técnicas de modificação de argilas têm sido aplicadas para aumentar a eficiência destes materiais no tratamento de águas contaminadas. Estudos apontam melhora na capacidade de adsorção devido, principalmente, ao aumento da área de superfície e à porosidade destas argilas. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho foi modificar argila bentonita para produzir um adsorvente eficaz para remoção do herbicida atrazina em meio aquoso. As amostras de bentonitas foram concedidas pela empresa T-Minas. As argilas foram modificadas ácida e termicamente e avaliadas as melhores condições de modificação para o processo de adsorção. Foram realizados testes de equilíbrio e de cinética de adsorção para avaliar a capacidade de adsorção das argilas, e a posterior modelagem matemática para investigar o mecanismo que melhor controla o processo de adsorção de atrazina. Para caracterização, foram realizadas análises de difratometria de raio-X (DRX) e a microscopia eletrônica de varredura (MEV, identificação de grupos funcionais de superfície, presentes por Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }