@PHDTHESIS{ 2024:2141131538, title = {Abóbora como cultura energética em codigestão anaeróbia com água residuária da suinocultura: análise de viabilidade técnica e financeira}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7470", abstract = "O uso de Culturas Energéticas (CE) em Codigestão Anaeróbia (CoDA) com resíduos orgânicos, provenientes de sistemas de produção de animais confinados, proporciona maior potencial energético pela geração do biogás/metano e de um biofertilizante mais rico em nutrientes, atendendo as premissas da economia circular. Assim, esta pesquisa objetivou comparar os tratamentos de Monodigestão Anaeróbia (MonoDA) da ARS (T0), CoDA da ARS e abóbora paulista seca crua (T1), CoDA da ARS e abóbora paulista seca cozida (T2), CoDA da ARS e abóbora moranga crua (T3), e CoDA da ARS e abóbora moranga cozida (T4). Para isso, foram conduzidos ensaios de Potencial de Produção de Metano (PPM), de acordo com a Norma Alemã VDI-4630 e em biodigestores de bancada com alimentação semicontínua, a que foram monitoradas as produções específicas de biogás e metano e a série de sólidos. Nos ensaios de PPM, realizou-se a análise cinética por meio dos modelos Gompertz Modificado, Cone, Primeira Ordem Modificado, Logístico e Logístico modificado e, no ensaio com alimentação semicontínua, foram determinados os parâmetros de pH, alcalinidade total (AT), acidez volátil (AV), qualidade agronômica do biofertilizante e índice de germinação (IG). Os resultados obtidos definiram cenários em escala real para cooperativas agroindustriais, com a avaliação da viabilidade financeira. Os resultados das produções específicas de biogás e de metano do T3, dos ensaios de PPM, foram estatisticamente maiores aos demais tratamentos. Pela análise cinética, o modelo de Cone apresentou melhor ajuste das métricas e, devido ao incremento de biogás no T3, suas produções específicas foram maiores. Ratificou-se tais resultados do ensaio com alimentação semicontínua, que apresentou maior rendimento de biogás (1025,9L. kgSV-1) e metano (1025,9L. kgSV-1), além de incremento da produção específica em 22,2% e 26,8%, respectivamente, no T3 em relação ao T0. O T3 foi responsável também pela maior concentração de ácidos graxos voláteis (AGVs) – 1.516,8mg.L-1 AV – e melhor relação AV/AT – 0,3. As concentrações de nitrogênio, fósforo e potássio aumentaram no biofertilizante em todos os tratamentos, revelando a eficiência das conversões, sugerindo o biofertilizante para a fertirrigação em lavoura como uma alternativa interessante do ponto de vista de valoração agronômica e reciclagem nutricional. Com Valor Presente Líquido de R$ 1.717.82, Taxa Interna de Retorno 30,5%, Índice de Lucratividade 1,98 e Payback descontado de 3,68, o T3 foi o único cenário que apresentou viabilidade financeira, superando riscos de investimento em tempo, com liquidez e superávit.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }