@MASTERSTHESIS{ 2024:1283758703, title = {Classificação e composição química dos grãos de soja cultivados na Região Oeste do Paraná}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7463", abstract = "O Brasil tem se destacado na produção e comercialização de grãos, reforçando a importância das atividades agrícolas para a economia do país. A soja é a principal cultura agrícola brasileira, com o país liderando mundialmente a produção e a exportação desse grão, sendo que o Paraná está entre os principais produtores. A comercialização de produtos de origem vegetal, como a soja, baseia-se nos aspectos qualitativos do produto, categorizados em Grupo, Classe e Tipo dos grãos, avaliados conforme padrões que seguem legislação regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Considerando a expansão desse setor, o presente trabalho busca avaliar a classificação dos grãos de soja recebidos em uma unidade armazenadora na Região Oeste do Paraná entre os anos de 2010 e 2024 e a qualidade química, assim como a classificação na safra 2022/2023. Para tanto, avaliou-se a classificação dos grãos e aferiu-se o teor de óleo, proteínas, fibras e teor de água, correlacionando com a portaria de consulta pública nº 532 do MAPA para avaliação de novos padrões de classificação com base no mercado de exportação. Os dados foram avaliados através de média das safras agrícolas para o teor de água, impurezas e avariados, correlacionando as safras com os padrões de classificação. Os dados da safra 2022/2023 foram avaliados através da espectrometria de infravermelho (NIR), correlacionando os teores com os padrões da consulta pública. Os resultados indicam oscilação do teor de água de 15,26 a 19,76%, e um acréscimo no teor de impurezas nos grãos, assim como um aumento no número de cargas recebidas na empresa nos últimos quatorzes anos. A precipitação pluviométrica se torna prejudicial, quando o aumento do seu volume é durante o período de colheita, como observado na safra 2022/2023, com maior taxa de grãos avariados. Os resultados apontaram correlação negativa entre o teor de óleo e proteína. Os grãos produzidos na região Oeste do Paraná não se enquadram no Grupo III da nova proposta de classificação, portaria nº 532/2022, por não atenderem padrões mínimos de 40% de proteína e 20% de óleo. Há necessidade de alterações genéticas para atender as demandas do comércio de exportação e fica evidenciada a importância da aferição de proteína e óleo dos grãos no momento de recebimento nas unidades armazenadoras, segundo a destinação da comercialização da commodity.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }