@MASTERSTHESIS{ 2024:1273143079, title = {Absenteísmo, presenteísmo e transtornos mentais comuns: o fundo de cena da enfermagem na saúde pública em região de fronteira}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7445", abstract = "Este trabalho se faz pioneiro ao abordar três aspectos como fenômeno pouco explorado, que sutilmente se torna corriqueiro, sendo moldado como normal no labor dos profissionais de enfermagem. As publicações existentes apontam uma prevalência de transtornos mentais comuns, absenteísmo e presenteísmo nos enfermeiros. Na literatura encontramos queixas de intensos desconfortos na sensação de medo, insegurança, irritabilidade e um grande desânimo, ou seja, um sofrimento subjetivo e significativo. O comprometimento da qualidade laboral sofre alterações, ora por uma demanda excessiva e de remuneração baixa, ora por problemas de saúde de várias causas. Isso afeta o ambiente de trabalho acarretando perdas na produtividade e implicações na condição de saúde dos trabalhadores. O estudo objetivou verificar a presença do absenteísmo, presenteísmo, e transtornos mentais comuns nos enfermeiros que atuam nas unidades básica de saúde, em Foz do Iguaçu. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, correlacional e de abordagem quantitativa, realizado por meio da quantificação, no uso de técnicas estátisticas. O cenário é um município de fronteira trinacional, composta por Brasil, Paraguai e Argentina. Participaram 65 (67%), de 97 enfermeiros atuantes nas 29 Unidades Básicas de Saúde, os quais responderam a instrumentos como a escala Stanford Presenteeism Scale - 6 (SPS-6) para mensurar o presentísmo, e o questionário Depression, Anxiety and Stress Scale-21 (DASS 21) para mensurar os transtornos mentais. Para o índice de absenteísmo, o levantamento das informações foi verificado nos bancos de dados do setor de Recursos Humanos e da Diretoria de Saúde Ocupacional (DISO), da autarquia municipal de Foz do Iguaçu/PR. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Estadual do Oeste do Parana. Os dados coletados nos instrumentos foram digitados em uma planilha do programa Microsoft Office Excel 2010®. Para relacionar os transtornos mentais comuns, absenteísmo e presenteismo, utilizaram-se o teste Qui-quadrado e correlação de Pearson, adotando-se o nível de significância α= 0,05. O resultado apontou um pequeno grupo dentro da normalidade (estresse 38,5%, ansiedade 35,4% e depressão 41,5%). Constatou-se: 40 (61,5%) enfermeiros com estresse; 42 (64,6%) com ansiedade patológica e 38 (58,4%) com episódios depressivos. Verificou-se a existência de correlação positiva forte entre as três subescalas do instrumento DASS-21, com p<0,05. A correlação entre estresse e ansiedade foi 0,728 (Ic 0,59:0,83); entre estresse e depressão 0,786 (Ic 0,67;0,88) e entre ansiedade e depressão 0,768 (Ic 0,64; 0,85). Observou-se um alto presenteísmo e melhor desempenho no trabalho, 63,1% com score maior que 18, enquanto 36,9% tiveram score menor ou igual a 18, representando baixo presenteísmo. O absenteísmo dos últimos cinco anos resultou em 126 atestados, com a maior média de 152,1 dias perdidos em 2020. O estudo destacou uma alta taxa de transtornos mentais comuns entre os enfermeiros. Os dados sugerem que horas produtivas são perdidas devido ao presenteísmo dos participantes. Em relação ao absenteísmo, a pesquisa conclui uma defasagem laboral. A conclusão é a de que existe uma necessidade de ações basilares junto às políticas públicas, direcionadas à prevenção e aos cuidados da saúde física e mental dos enfermeiros.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }