@MASTERSTHESIS{ 2024:1412785565, title = {Efeito alelopático de folhas secas de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P. Queiroz sobre a 2 emergência, atividade da peroxidase e anatomia de raiz do milho (Zea mays L.)}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7420", abstract = "Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) são alternativas sustentáveis de produção, por meio do consórcio de espécies arbóreas e culturas agrícolas, sendo importantes estudos que investiguem a viabilidade desses consórcios. Assim, nosso objetivo consistiu em analisar, em ambiente laboratorial, a atividade alelopática de Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L.P.Queiroz na germinação e no desenvolvimento inicial do milho (Zea mays L.), bem como verificar a atividade alelopática das folhas da L. ferrea na emergência do milho, em condições de casa de vegetação. Além disso, foram analisados a atividade da enzima peroxidase e os aspectos anatômicos das raízes, com o intuito de verificar a possível associação dessas espécies em SAFs. Para avaliar o efeito alelopático na germinação do milho em laboratório, foram considerados parâmetros como: porcentagem, índice de velocidade, tempo médio e frequência de germinação das sementes de milho, expostas a diferentes proporções do extrato aquoso das folhas secas de L. ferrea. Quanto ao desenvolvimento inicial, foram analisados a massa seca e o comprimento médio de raízes e partes aéreas das plântulas de milho. Para o teste de emergência em casa de vegetação, os tratamentos foram compostos por diferentes proporções de cobertura do solo com pó de folhas secas de L. ferrea, coletadas aos 15, 30 e 45 dias, após a semeadura, sendo avaliados quanto a emergência: porcentagem, tempo médio e índice de velocidade. No teste de desenvolvimento inicial em casa de vegetação, foram utilizadas plântulas coletadas após 15 dias da semeadura, sendo avaliados a massa seca de parte aérea, massa seca de raiz, comprimento médio de parte aérea e comprimento médio de raiz. Além disso, foi quantificada a atividade da enzima peroxidase e a anatomia das raízes das plântulas coletadas nos diferentes períodos, visando avaliar o estresse oxidativo e possíveis danos estruturais nos tecidos radiculares. No laboratório, o extrato aquoso das folhas de L. ferrea não influenciou as variáveis de germinação do milho, porém, causou inibição do comprimento médio das raízes. Em casa de vegetação, não foram observadas diferenças estatísticas entre os tratamentos para as variáveis avaliadas na emergência e crescimento inicial das plântulas de milho. Houve uma diminuição da atividade da peroxidase nos tratamentos com o pó de folhas secas de L. ferrea, indicando, possivelmente, uma redução e controle dos radicais livres, o que amenizou o estresse e permitiu o desenvolvimento normal das plantas. A caracterização anatômica das raízes não revelou danos estruturais aparentes na presença dos aleloquímicos presentes no pó das folhas de L. ferrea. Apesar do efeito alelopático prejudicial observado em laboratório, o extrato não afetou o desenvolvimento das plântulas de milho em casa de vegetação. Sendo assim, sugerimos que o consórcio entre as espécies em Sistemas Agroflorestais é viável.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }