@MASTERSTHESIS{ 2016:787620976, title = {A ressocialização na perspectiva das egressas prisionais atendidas pelo patronato municipal de Foz do Iguaçu-PR}, year = {2016}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7419", abstract = "A presente dissertação busca analisar, através da perspectiva das egressas prisionais, se o processo de ressocialização realizado pelo estabelecimento prisional e posteriormente pelo Patronato Municipal de Foz do Iguaçu/PR está de acordo com as expectativas delas, bem como o que pode estar faltando nesse processo, analisando as falas das egressas e o que é disposto na Lei. Muito embora seja inegável o impacto da educação e do trabalho no processo de ressocialização, tais fatores devem ser analisados em conjunto a outros que precisam estar ajustados para que não ocorra nova incidência criminosa, tais como: envolvimento e aceitação da comunidade e da família, combate ao uso de drogas, atendimento às demandas básicas de assistência material, dentre outros. O presente estudo aborda e problematiza a situação prisional feminina na cidade de Foz do Iguaçu no ano de 2015, articulando os dados anteriores do Paraná e do Brasil, de forma a triangular informações e problematizar a temática. Também são abordadas as políticas de ressocialização no Brasil, bem como àquelas específicas para o público feminino, analisando os fundamentos da Lei de Execuções Penais quanto à ressocialização de forma individualizada e também os fatores que podem levar a incidência criminosa, através do estudo de concepções teóricas de autores reconhecidos academicamente e também em dissertações e teses. Por fim, são analisados os dados coletados juntos às egressas prisionais atendidas pelo Patronato Municipal de Foz do Iguaçu/PR, os quais indicam que a camada mais pobre da população feminina pode estar sendo encarcerada na cidade, como fruto da política incentivada pelo Estado de repressão como aparato do neoliberalismo. Quanto ao processo de ressocialização, observou-se pouca compreensão das egressas da significação do termo, demonstrando que não há clareza e correspondência entre o que o Estado busca e o que as egressos entendem como necessário para o retorno ao convívio social, demonstrando que o discurso ressocializatório do Estado maquia a prática repressiva e o atendimento pós-prisional acaba se tornando mais um mecanismo de controle dos assistidos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }