@PHDTHESIS{ 2024:1037859082, title = {Branqueamento, hidratação e secagem no processamento de feijão comum}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7405", abstract = "O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) é uma fonte crucial de proteínas em diversas dietas, especialmente em regiões onde o acesso a proteínas de origem animal é restrito. Reconhecido por sua rica composição nutricional, incluindo proteínas, fibras, vitaminas e minerais, o feijão é considerado um alimento funcional devido ao seu potencial para prevenir doenças. No entanto, as transformações nos hábitos de vida associadas ao processo de urbanização têm contribuído para a redução do consumo de feijão. Para atender à demanda por praticidade na preparação de alimentos, as indústrias têm buscado técnicas de processamento que reduzam o tempo de cozimento dos grãos. Nesse sentido, o processamento por branqueamento e hidratação em diferentes tipos de soluções, seguidos de secagem, pode ser uma alternativa promissora para o desenvolvimento de produtos à base de feijão com tempos de preparo reduzidos. Este estudo investigou o processamento de grãos de feijão comum, utilizando técnicas de branqueamento e hidratação, explorando diferentes tempos e condições de soluções para cada uma dessas etapas. Os parâmetros tecnológicos avaliados incluíram tempo de cozimento, capacidade de absorção de água, cor dos grãos processados e porcentagem de danos após o processamento. A qualidade química foi avaliada por meio dos teores de fibras, proteínas, lipídios, açúcares redutores e metabólitos secundários, como fitatos, taninos e atividade antioxidante. Os resultados indicaram que o branqueamento dos grãos de feijão carioca em soluções de bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, metabissulfito de sódio e ácido ascórbico por períodos superiores a 30 segundos aumenta o tempo de cozimento, com o maior aumento (73,4%) observado para o branqueamento por 180 segundos em solução de metabissulfito de sódio (0,50 g.100 ml -1 ). No entanto, o branqueamento realizado por 30 segundos com ácido ascórbico (0,75 g.100 ml -1 ) ou metabissulfito de sódio (0,50 g.100 ml -1 ) contribuem para a redução da alteração de cor dos grãos após o processamento. A hidratação dos grãos por 12 horas em solução de carbonato de sódio (1,50 g.100 ml -1 ) reduziu o tempo de cozimento em 73% e minimizou danos ao produto processado. O branqueamento por 30 segundos seguido de hidratação por 12 horas em água destilada, resultou em redução do tempo de cocção de 31,7%, mantendo a qualidade química e os teores de metabólitos secundários, destacando se como uma alternativa viável para o processamento dos grãos de feijão carioca. A hidratação dos grãos de feijão vermelho com água ozonizada, bicarbonato de sódio e carbonato de sódio demonstrou reduções no tempo de cozimento de 22,5%, 36,2% e 88,1%, respectivamente. A água ozonizada aumentou a absorção de água dos grãos em 4,4%, em relação aos grãos não processados, embora tenha aumentado os danos ao produto em 4,5%. O uso da solução de carbonato de sódio (3 g.100 ml -1 ) e água ozonizada no processo de hidratação dos grãos reduziu os teores de taninos em 77,5% e 55%, respectivamente, e a capacidade antioxidante em 75,5% e 58,9%, sem alterar os teores de fibras, proteínas e lipídios.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }