@PHDTHESIS{ 2024:1935367278, title = {O arquétipo do sagrado feminino e seus desdobramentos nas líricas de Arriete Vilela e Maria Teresa Horta: inconsonâncias e convergências}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7393", abstract = "A Tese de Doutorado desenvolvida analisou como o tema do Sagrado Feminino se estruturou nas obras das poetas Arriete Vilela e Maria Teresa Horta, observando como se dão os desdobramentos desse mote, bem como as inconsonâncias e convergências relacionadas ao assunto quando da comparação do fazer poético dessas escritoras. A investigação se dá por meio de pesquisa bibliográfica, tendo como corpus as obras Poesia Reunida (2009), de Maria Teresa Horta, e Obra Poética Reunida (2010), de Arriete Vilela, embasando as considerações teóricas e análises nas obras de teóricas como Simone de Beauvoir (1967), Clarissa Pinkola Estés (2018), Luce Irigaray (1992), Hélène Cixous (2022), Heloisa Buarque de Hollanda (2020) e Luiza Lobo (1986), dentre outras e outros. Adotou-se como método de análise a Mitocrítica, a Mitanálise, a Crítica Feminista e a Literatura Comparada. Parte se do pressuposto de que o Sagrado Feminino, arquétipo recorrente na mitologia de diversos povos, influencia uma “filosofia” que centraliza e valoriza aspectos físicos e mentais da figura feminina, fortalecendo o movimento de empoderamento feminino. Busca-se, ainda, observar como os estereótipos, imagens, símbolos e mitos, nem sempre de natureza positiva, se cristalizaram no imaginário coletivo e foram repassados, muitas vezes de forma inconsciente, de uma geração à outra, alicerçando preconceitos e dogmas que reforçam a desigualdade entre gêneros. Nesse âmbito, averígua-se em que espaços que o tema do Sagrado Feminino tem sido evocado na sociedade atual e quais os contornos que o imaginário social reflete no que diz respeito à feminilidade, bem como comparar as divergências e convergências existentes nas líricas de Vilela e Horta, no tocante às leituras simbólicas do feminino, analisando os movimentos de perenidade, derivações e desgastes de mitos, imagens e símbolos nas obras dessas poetas. O resultado demonstra que Horta e Vilela apresentam fazeres poéticos em que a resistência à opressão experimentada pela mulher na sociedade em que ressoam altissonantes os ecos do patriarcado se faz presente de forma consolidada, revelando-se tanto de forma direta, bem como por meio do arcabouço imaginário a que recorrem. Ainda que de formas distintas, ambas as poetas possuem voz ativa no embate cotidiano que alimenta a luta das mulheres por igualdade e valorização do Sagrado Feminino.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }