@PHDTHESIS{ 2024:548452954, title = {Crise hídrica no Paraná: indíces pluviométricos entre os anos de 1990 à 2021, variações, causas e implicações para a economia e população}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7377", abstract = "A crise hídrica que o Paraná está passando não tem precedentes nos últimos 90 anos. Com isso o objetivo deste trabalho é Os fenômenos El Niño e La Niña exercem um papel relevante nas anomalias de distribuição temporal de precipitação pluviométrica ocasionando, respectivamente, o aumento ou a diminuição da precipitação em períodos de variação acentuada na temperatura média do oceano Pacífico. A falta de chuva corrobora com diversos setores da sociedade. De acordo com o DERAL, as perdas computadas na soja representam mais de R$ 23 bilhões, as do milho somam R$ 2,2 bilhões e no feijão, os prejuízos ultrapassam R$ 395 milhões. Todo esse montante deixará de circular na economia paranaense, afetando praticamente todos os segmentos. As medidas que devem ser adotas pela Companhia de Saneamento do Paraná – SANEPAR, juntamente com as políticas públicas, não devem ser somente emergenciais e imediatistas, devem ser planejadas e implantadas visando o longo.O objetivodo trabalho foi apresentar a problemática causada pela crise hídrica, principalmente a nível de Estado do Paraná, que se agravou a partir de 2019, tanto na visão de bacias hidrográficas quanto na classificação das mesorregioes do estado. A tese foi estruturada em três artigos. Este estudo se caracteriza como bibliográfica, documental, quantitativa e qualitativa. Foram coletadas séries históricas de 30 anos (1990 à 2020) de precipitação de todas as estações meteorológicas presentes nos diferentes municípios do estado. Os índices pluviométricos foram coletados no Sistema de Informações Hidrológicas do Instituto das Águas do Paraná – IAT (IAT, s/d). A problemática da pesquisa possui aspectos quantitativos, pois com os dados quantitativos dos índices de precipitação, pode-se associar às questões econômicas, sociais e de saúde, que foram afetas pela falta de chuvas. Para a análise estatística, foi aplicado o teste de Scott Knott. Foram realizadas as comparações entre as diferentes bacias hidrográficas, tabmém entre os anos do estudo, bem como analisado as diferentes mesorregiões do estado e feito um comparativo com os anos em estudo. Também fe-se associações para que os comparativos obtivessem maior representatividade como as áreas analisadas e a quantidade de chuvas registradas nos períodos. A falta de chuva corrobora com diversos setores da sociedade. De acordo com o DERAL, as perdas computadas na soja representam mais de R$ 23 bilhões, as do milho somam R$ 2,2 bilhões e no feijão, os prejuízos ultrapassam R$ 395 milhões. O uso doméstico e industrial deste recurso, acaba por se tornar mais oneroso nos gastos e isso acarreta em indisponibilidade financeira para outros itens também necessários para as atividades cotidianas. Além disso tem-se também a restrição para o uso humano e doméstico, podendo contribuir para problemas de saúde pública. Das 16 bacias estudas, 13 apresentaram o ano de 2015 com o maior índice pluviométrico entre o período analisado. Dentre as menores precipitações obtidas no estudo, as bacias concentraram estes valores nos anos de 2019, 2020 e 2021, sendo o ano de 2020 mais crítico, pois 11 bacias apresentaram menor acúmulo de chuvas. A seca provoca impactos que vão além do fornecimento de água para abastecimento público. Já são contabilizadas perdas consideráveis na produção agrícola, há um aumento na ocorrência de incêndios em todo o Estado e também da incidência de problemas de saúde. Segundo a Agência Estadual de Notícias (2021), em julho de 2021, houve 1.505 focos de queimadas no Paraná, 125% a mais que no mesmo mês do ano passado, quando 669 ocorrências foram confirmadas. Nos primeiros dias de agosto, as ocorrências mais do que dobraram, passando de 674 registros entre os dias 1º e 8 de agosto, contra 329 no mesmo período de 2020. No Estado do Paraná, conforme destacado pela ANA (2020), vários sistemas de abastecimento urbano de água chegaram próximos ao colapso em 2019. Esta situação não foi diferente em 2020. O Paraná, sobretudo a Região Metropolitana de Curitiba, apresentou baixo volume de chuvas e, consequentemente, uma severa crise hídrica em 2020.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }