@PHDTHESIS{ 2024:818279043, title = {A saúde física e mental no processo de formação em fisioterapia em uma universidade pública do Paraná: a percepção de alunos e professores}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7389", abstract = "A saúde do aluno preocupa instituições de ensino superior, pois o número de casos de adoecimento e suas consequências estão cada vez mais frequentes. Dar voz a alunos e professores sobre o adoecimento possibilita a verificação das causas, para que estratégias sejam implementadas tendo em vista uma formação mais saudável que permita ao aluno obter pleno desenvolvimento pessoal e profissional. O objetivo geral deste estudo foi: verificar, a partir do olhar do aluno e do professor de graduação em fisioterapia da Unioeste, fatores que podem promover adoecimento entre os alunos durante a formação; fatores que podem auxiliar o não adoecimento; estratégias que podem ser utilizadas para prevenir seu aparecimento. Esta é uma pesquisa qualitativa descritiva exploratória que apresenta dados quantitativos complementares. Participaram 150 (85,23%) alunos e 31 (67,39%) professores. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário, no período de maio a agosto de 2021. As variáveis quantitativas foram analisadas por meio de estatística descritiva simples e o conteúdo das perguntas abertas com a Análise do Conteúdo (Bardin). O software ATLAS.Ti foi utilizado como ferramenta para auxiliar a análise qualitativa. A prevalência de doenças físicas e transtornos mentais entre os alunos foi de 17,33% e 80%, respectivamente. Ao sintetizar as respostas dos participantes sobre os fatores que promovem adoecimento durante formação, observou-se: as relações professor-aluno, aluno-aluno, aluno e pessoas que trabalham nos ambientes de ensino-aprendizagem e setores administrativos da universidade; os métodos de ensino e avaliação do professor; o contato com pessoas doentes, suas doenças e atividades práticas relacionadas ao cuidado dessas pessoas; antecedentes e características individuais do aluno; a dificuldade dos alunos para enfrentar situações negativas; a estrutura física e organização dos ambientes de ensino-aprendizagem; a burocracia dos setores administrativos. Os participantes ao serem indagados sobre os fatores que contribuem para o não adoecimento, mencionaram fatores que se contrapõem àqueles identificados como predisponentes. Como por exemplo, presença de conflitos interpessoais entre professor-aluno como fator adverso, enquanto uma relação harmoniosa foi apontada como algo benéfico, que auxilia na promoção da saúde. Ao se considerar as respostas dos participantes, sobre o que pode ser feito para prevenir o adoecimento, foi relatado: conhecer a opinião dos alunos sobre o curso e os professores; realizar mudanças na grade curricular, nos métodos de ensino e avaliação; melhorar o relacionamento interpessoal entre professores e alunos e entre os alunos; identificar de forma precoce casos de transtornos mentais; estabelecer novas abordagens voltadas para a saúde do aluno; criar abordagens voltadas para a saúde do professor; ampliar e divulgar melhor as abordagens para a saúde do aluno que já existem; promover a discussão sobre saúde mental dentro da universidade; incentivar o aluno a participar de atividades extracurriculares. Evidenciou-se a necessidade de uma política institucional que tenha o objetivo de melhorar a capacitação pedagógica do professor do ensino superior, de favorecer o x desenvolvimento de habilidades socioemocionais entre os membros da comunidade acadêmica visando cooperação e solidariedade, de apoiar um estilo de vida saudável e de promover uma rede de suporte aos alunos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }