@PHDTHESIS{ 2024:673491885, title = {Crescimento de crianças nascidas prematuras após a alta hospitalar e a autoeficácia materna}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7331", abstract = "Objetivo: analisar a relação entre autoeficácia (AE) materna, fatores clínicos maternos, variáveis relacionadas aos prematuros (PT) e ao crescimento de PT entre 12 e 24 meses de Idade Gestacional (IG) corrigida. Metodologia: estudo observacional, prospectivo, de coorte realizado no ambulatório de um hospital universitário, com amostra de 99 prematuros menores de 33 semanas egressos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de 1º de junho de 2021 a 31 de julho de 2022. Excluíram-se PT filhos de mães usuárias de drogas, em uso de drogas psiquiátricas, mães adolescentes, PT que foram para adoção, que apresentaram necessidades especiais de saúde ou morbidades e malformações que interferem no crescimento ou que foram a óbito no período de acompanhamento. As variáveis coletadas são relacionadas à mãe, ao parto, ao período de internação do PT e do seguimento ambulatorial até 24 meses de IG corrigida. Avaliou-se a AE materna pelo instrumento Preterm Parenting and Self Efficacy Checklist, respondido pela mãe durante a consulta no ambulatório, entre 12 e 24 meses de IG corrigida. Para análise estatística, utilizaram-se os programas R, XSLStat Cloud 2020, Statistical Package for the Social Sciences e JASP. As análises foram realizadas conforme os propósitos de cada estudo, incluindo os testes Qui-quadrado, correlação de Spearman ou Pearson, testes de Welch, Teste Exato de Fisher, entre outros. O nível de significância estatística foi estabelecido a 5%. Resultados: do total da amostra 56 (56,5%) eram do sexo masculino, com IG média de 30,2 semanas (± 2,0). O instrumento Preterm Parenting and Self-Efficacy Checklist teve confiabilidade (Alpha de Crombach 0,94) e média de escore total de 6,14. Houve associação entre Peso, Estatura, Perímetro Cefálico e Tempo até chegar à dieta plena. Aumento em aproximadamente 15 vezes no risco de falência de crescimento nos PT pequenos para a Idade Gestacional, para Peso e Perímetro Cefálico. Morbidades clínicas como sepse, displasia broncopulmonar, doença metabólica óssea, retinopatia da prematuridade grave e tempo de uso de nutrição parenteral, apresentadas na internação pelo PT tiveram associação com falência de crescimento. AE materna associou-se com a variação da Estatura. A magnitude do efeito “tempo até receber dieta enteral plena” x “peso” foi moderada pela autoeficácia materna. Cada dia adicional de internação resulta na diminuição de -0.02 no escore Z da Estatura, com efeito moderador da autoeficácia materna. Conclusões: ao se explorarem os fatores maternos e clínicos do PT que influenciam o crescimento do nascimento, aos 24 meses de idade corrigida, percebe-se que nascer pequeno para idade gestacional, retardo de crescimento intrauterino, tempo para alcançar dieta enteral plena, tempo de uso de nutrição parenteral e presença de morbidades como enterocolite necrosante foram associados aos escores Z menores aos dois anos. A AE modera fatores que interferem no crescimento e influencia a estatura, devendo ser um alerta para o acompanhamento do crescimento e do processo saúde doença de crianças nascidas prematuras.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }