@MASTERSTHESIS{ 2024:1964699159,
 	title = {Impacto da cirurgia bariátrica em pacientes metabolicamente  saudáveis e pacientes metabolicamente não saudáveis},
 	year = {2024},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7327",
 	abstract = "A obesidade é uma doença crônica, multifatorial e recorrente, caracterizada pelo 
 excesso de tecido adiposo, o qual se torna disfuncional, mostrando inflamação que 
 contribui para o ciclo vicioso, de maneira que agrava a obesidade e suas 
 comorbidades. Notavelmente, a obesidade manifesta-se de maneira diferente em 
 cada pessoa, o que ocasiona a categorização da obesidade em fenótipos, como 
 metabolicamente saudável (MHO) e obesidade metabolicamente não saudável 
 (MUO), uma vez que apenas nesta última são evidentes os comprometimentos na 
 homeostase da glicose, dislipidemias e hipertensão. A cirurgia bariátrica é o 
 tratamento mais eficaz para a obesidade mórbida e suas comorbidades, no entanto, 
 se tal procedimento exibe o mesmo efeito atenuante em indivíduos MHO e MUO, 
 isso permanece desconhecido. Assim, este estudo investigou os efeitos do 
 tratamento cirúrgico da obesidade na perda de peso, composição corporal e nos 
 parâmetros bioquímicos plasmáticos em pacientes MHO e MUO, após um ano do 
 procedimento cirúrgico. Oitenta e duas mulheres e homens foram incluídos no 
 estudo. Eles tinham entre 18 e 65 anos de idade e IMC ≥ 30 kg/m², sendo 22% 
 (n=18) e 78% (n=64) caracterizados como MHO e MUO, respectivamente. O 
 perímetro do pescoço pré-operatório e o índice de adiposidade visceral (VAI) foram 
 maiores no grupo MUO em comparação com o grupo MHO. A esteatose hepática 
 não alcoólica (DHGNA) é a comorbidade mais comum em ambos os grupos 
 estudados. Os sujeitos MUO apresentaram controle glicêmico prejudicado, 
 resistência à insulina, aumento nos níveis plasmáticos de TG e VLDL, bem como
 redução da HDL. Após um ano de cirurgia, os grupos MUO e MHO mostraram um 
 benefício semelhante da operação bariátrica na redução do peso corporal, VAI e 
 massa gorda total. No entanto, apesar da cirurgia bariátrica ter melhorado a 
 homeostase da glicose e a dislipidemia em indivíduos MUO, a concentração de 
 TGO, TGP e a ferritina plasmática continuaram aumentadas em comparação com o 
 grupo MHO. Em conclusão, observou-se que o fenótipo MUO foi o mais prevalente e 
 a cirurgia bariátrica proporcionou os mesmos benefícios na massa corporal nos 
 indivíduos MUO e MHO, porém, após um ano, os pacientes MUO continuaram 
 apresentando aumento nos marcadores de inflamação e lesão hepática.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde},
 	note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde}
}