@MASTERSTHESIS{ 2024:176842600, title = {O enfermeiro na oncologia pediátrica: perfil das crianças, diagnóstico situacional e gestão de caso}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7322", abstract = "Este trabalho tem como objetivos caracterizar, de forma sociodemográfica e clínica, crianças em tratamento oncológico e realizar o diagnóstico situacional de um serviço especializado em oncologia na região Oeste do Paraná. Para isso, efetuou-se um estudo descritivo, exploratório e de corte transversal dividido em três etapas: duas em uma instituição hospitalar na região Oeste do Paraná e a terceira em uma instituição na região metropolitana de Asunción, no Paraguai. Na primeira e na segunda etapa, ocorreu a coleta de dados em 199 prontuários eletrônicos de crianças em atendimento oncológico, cuja faixa etária era até 5 anos, no período de dezembro de 2022 a junho de 2023; ainda, verificou-se outros documentos da instituição, como plano de desenvolvimento, procedimentos operacionais, mapas de risco e sistematização pessoal para o diagnóstico situacional. Já na terceira etapa, realizou-se a visita técnica ao Instituto do Câncer de Asunción, no Paraguai, onde explorou-se o serviço de Gestão de Casos realizado pelo enfermeiro. Os dados obtidos foram inseridos em uma planilha de Excel e posteriormente organizados para análise por meio da estatística descritiva. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob Parecer nº 5.729.970 e CAAE nº 64312622.4.0000.0107. Com a análise realizada, destacou-se que as crianças em tratamento oncológico são caracterizadas como maioria do sexo masculino (64,3%), da cor branca (72,9%), com idade entre um e quatro anos (49,2%), moradoras distantes do centro de tratamento (78,4%), com predominância da leucemia (50,7%) e como diagnóstico e tratamento com quimioterapia isolada (52,8%). Também, observou-se que, majoritariamente, o tempo entre o diagnóstico e início do tratamento estava dentro do parâmetro legal, de menos de 60 dias, contudo, o tempo entre o primeiro sintoma e entrada no serviço especializado foi demorado. Ainda, devido a fragilidades na instituição, destacou-se que a assistência é fragmentada evidenciando, assim, a ausência de profissionais em quantidade adequada para a assistência, bem como a falta de leitos em relação a quantidade de pacientes em tratamento e a inexistência de um fluxograma de acompanhamentos e encaminhamentos. A partir deste estudo foi possível apontar a necessidade de outro modelo de cuidado com o intuito de se dispor de integralidade, diminuição de tempo dos diagnósticos e tratamentos e dos índices de mortalidade, bem como de obter a melhora nos processos de trabalho de toda equipe envolvida nos cuidados para com essas crianças e suas famílias. Portanto, a partir dos dados obtidos e verificados, destacou-se que emerge a proposição da gestão de caso pelo enfermeiro, que se mostrou eficaz dentro da área da oncologia.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }