@MASTERSTHESIS{ 2024:2005487218, title = {Estudo dos polimorfismos GSTP1 (rs1695) e TNF A-308 (rs1800629) em pacientes com COVID-19 hospitalizados e associação com dados clínicos}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7311", abstract = "O SARS-CoV-2, coronavírus agente da COVID-19, rapidamente disseminou se em todo o mundo, progredindo com manifestações clínicas diversas, desde a forma assintomática, leve, moderada à grave, com grande desfecho de óbito. Ainda é um desafio a compreensão da fisiopatologia do SARS-CoV-2 para as medidas de controle e manejo clínico da doença. Dentre os fatores que interferem na evolução da COVID-19, estão idade, sexo, hábitos de vida e presença de comorbidades, além de fatores genéticos que são alvo de investigações e podem interferir na susceptibilidade e evolução da doença. O principal objetivo do estudo foi determinar a frequência alélica e genotípica de GSTP1 (rs1695) e TNF A-308 (rs1800629) nos pacientes hospitalizados com COVID-19 e verificar associação dos polimorfismos com a gravidade, comorbidade e o desfecho da hospitalização dos pacientes do sul do Brasil. A amostra foi composta por 236 pacientes positivos para COVID-19 internados em um hospital de referência do sudoeste paranaense. Foi coletado 5 mL de sangue dos indivíduos para caracterização genética, utilizando as técnicas T-ARMS-PCR (tetra amplification refractory mutation system by Polymerase Chain Reaction) para rs1695 e ARMS-PCR (amplification refractory mutation system by PCR) para rs1800629. Para coleta de dados sociodemográficos, clínicos e das comorbidades foi realizada busca em prontuários médicos dos pacientes. Posteriomente, foram conduzidas análises bivariada e multivariada, incluindo a regressão logística. Os resultados mostraram que 58,1% da amostra eram homens e 41,9% mulheres; 63% eram casos graves e 37% moderados; o desfecho de alta hospitalar foi de 64% e 36% foram a óbito. Em relação ao polimosrfismo genético, o alelo ancestral foi o mais frequente em rs1695 (A = 71%) e rs1800629 (G = 61%) e, que os genótipos AA (rs1695) e AG (rs1800629) foram, respectivamente, 48,73% e 67,81%. Para rs1695 tanto o alelo A (OR = 2,9; IC95%= 1,093–7,884; p=0,033) quanto o genótipo AG (OR = 3,3; IC95%= 1,185–9,375; p= 0,022), ampliam as chances de gravidade para COVID-19. Para o polimorfismo rs1800629 nenhuma associação significativa foi observada. Com relação ao desfecho hospitalar, comorbidades, saturação de oxigênio e tempo de hospitalização nenhuma associação foi observada com os polimorfismos investigados. Logo, o estudo conclui que tanto o alelo A quanto o genótipo AG de rs1965 de GSTP1 são marcadores sugestivos de gravidade da COVID-19 na população sul do Brasil. E nenhuma relação pode ser estabelecida para o polimorfismo rs1800629 de TNF A-308.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }