@MASTERSTHESIS{ 2024:2113498911, title = {Avaliação do perfil nutricional em indivíduos privados de liberdade na penitenciária estadual de Francisco Beltrão: um enfoque na saúde alimentar e bem-estar no contexto carcerário}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7299", abstract = "Este estudo visa investigar questões dietéticas e nutricionais relacionadas ao estilo de vida carcerário, com o intuito de identificar potenciais deficiências, excessos ou áreas de melhoria nas práticas alimentares para contribuir para a promoção da saúde e bem-estar entre os indivíduos em situação de encarceramento. O estudo adota uma abordagem observacional transversal, compreendendo uma amostra de 98 indivíduos do sexo masculino, com 18 anos ou mais, cumprindo penas em regime fechado na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão. A investigação de aspectos sociais, culturais e dietéticos relacionados ao encarceramento foi conduzida por meio de questionários validados, juntamente com a coleta de amostras de sangue para a análise de biomarcadores associados à saúde dos detentos. Deficiências nutricionais foram identificadas no cardápio, revelando carências em itens como feijão e vegetais, enquanto foi observado um notável excesso no fornecimento de arroz. Apesar da ingestão diária de energia insuficiente entre os detentos, é essencial considerar a contribuição dos alimentos durante as visitas familiares. Além disso, a maioria dos detentos está com sobrepeso ou obesidade, influenciando nos cálculos energéticos. A restrição da atividade física a um período de lazer de uma hora no pátio, especialmente em dias chuvosos, contribui para o acúmulo de gordura e a prevalência de sobrepeso na população carcerária. A população do estudo é composta por homens com idades entre 19 e 78 anos, predominantemente com baixa escolaridade, sem parceiro, pertencentes a outras etnias e com maior incidência de crimes sexuais. Apesar da maioria relatar boa saúde, há uma alta prevalência de depressão e alterações no Índice de massa corporal, com a maioria dos detentos estando com sobrepeso ou obesos. A análise estatística revela uma correlação positiva entre o IMC e a idade, juntamente com associações significativas entre o IMC e os níveis de colesterol total, triglicerídeos e HDL. Fatores de saúde na população carcerária podem ter impactos no Sistema Único de Saúde quando esses indivíduos são liberados e buscam assistência médica. O estudo enfatiza a importância de investigações mais aprofundadas sobre a saúde prisional, considerando-a uma medida crucial para a manutenção da saúde dos detentos, prevenção de doenças e contribuição para um ambiente prisional mais saudável e equitativo. Essas medidas, por sua vez, podem aliviar o fardo nos sistemas de saúde prisional e contribuir para a promoção da saúde pública em geral.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }