@MASTERSTHESIS{ 2018:278220920, title = {ESPÉCIES NÃO-NATIVAS DESESTABILIZAM A ASSEMBLEIA DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS NEOTROPICAIS}, year = {2018}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7282", abstract = "1. A estabilidade de uma comunidade depende da sua composição, riqueza e interações biológicas, bem como do relacionamento das espécies com o ambiente. A invasão de espécies influencia negativamente a estabilidade da comunidade e a força e o tipo das interações, podem estar relacionadas com a suscetibilidade da comunidade à invasão biológica. Isso porque, espécies não-nativas possuem maiores chances de invadirem e se estabelecerem em comunidades menos estáveis. No entanto, a estabilidade não é um atributo diretamente mensurável na comunidade e, modelos matemáticos foram desenvolvidos para fornecer parâmetros comparativos dos níveis de estabilidade das comunidades. 2. Neste contexto, o presente estudo avaliou se espécies de peixes não nativas causam instabilidade em assembleias de peixes em reservatórios neotropicais. 3. A estabilidade das comunidades foi mensurada por meio das métricas de resiliência e resistência extraídas com o uso do modelo autoregressivo multivariado de primeira ordem (MAR(1)), as quais foram relacionadas com o gradiente de riqueza e abundância (em número e biomassa) das espécies de peixes não-nativas. 4. Os reservatórios menos estáveis (menos resilientes e mais reativos) foram aqueles com maior riqueza e abundância de espécies de peixes não nativas. Isso ocorreu possivelmente porque a estrutura das interações entre as espécies nativas foi modificada, em algum grau, com a introdução de uma nova espécie. Ainda, observamos que esse efeito desestabilizador se tornou sinérgico quando adicionadas mais espécies de peixes não nativas.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }