@PHDTHESIS{ 2024:1869179464, title = {As mulheres na diversidade da agricultura familiar:trabalho produtivo, sociabilidade, empoderamento e garantia ao direito fundamental à igualdade}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7275", abstract = "O patriarcado, intimamente inserido nas relações familiares e sociais ao longo da história da humanidade, relegou as mulheres o papel coadjuvante em ditas relações, o que não foi diferente na agricultura familiar. Por meio dos movimentos feministas foram obtendo direitos e sendo inseridas nos mais diversos contextos sociais como sujeitas da sua vida e de seus direitos. A ONU estabeleceu como um dos objetivos do desenvolvimento sustentável a erradicação de qualquer tipo de diferenças entre homens e mulheres. Apesar disto, as pesquisas realizadas demonstram que o trabalho reprodutivo e de produção caseira coube às mulheres, enquanto aos homens coube o trabalho produtivo, que agrega valores e garante o sustento das famílias. Por tais motivos surge o problema de pesquisa: como a mulher participa nas atividades produtivas, se empodera e tem os seus direitos efetivados nas diferentes racionalidades produtivas [convencional, em transição e não-convencional de Basso (2013) adotadas pelos agricultores familiares? Assim, a presente pesquisa tem por objetivo analisar as mulheres na diversidade da agricultura familiar dando enfoque à análise quanto ao trabalho produtivo, empoderamento, sociabilidade e garantia ao Direito Fundamental à Igualdade. Para a realização da presente pesquisa foi utilizada a pesquisa bibliográfica nos capítulos iniciais, de modo a tratar dos direitos fundamentais, especialmente o direito fundamental à igualdade, bem como da evolução dos direitos das mulheres, papel dos movimentos feministas e contextualização da agricultura familiar e a sua diversidade. Posteriormente à qualificação foi realizada uma pesquisa empírica observando as mulheres nas racionalidades produtivas (convencional; em transição; não-convencional) das famílias, por meio da aplicação de questionário semiestruturado, com análise qualitativa e quantitativa dos resultados. A pesquisa demonstrou que as mulheres da racionalidade não convencional e em transição tem efetiva participação nos processos produtivos, bem como que na sociabilidade relacionam-se com vistas a melhorar o processo produtivo. Além disto, as mulheres têm sentimento de empoderamento quanto a vida na família em todas as racionalidades, mas na sociedade e na produção de modo diverso em cada racionalidade, bem como não se sentem empoderadas quanto aos direitos, especialmente, quanto ao direito fundamental à igualdade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }