@MASTERSTHESIS{ 2024:914201815, title = {Variabilidades espacial e temporal da condutividade elétrica aparente do solo}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7267", abstract = "As variabilidades espacial e temporal da condutividade elétrica aparente (CEa) e de outros atributos do solo podem ser analisadas por meio de plataformas digitais voltadas à agricultura de precisão, cujos resultados podem contribuir na tomada de decisão para a gestão agrícola. A compreensão dessas variações permite a adoção de práticas de manejo mais eficientes e sustentáveis, adaptadas às características específicas de cada área, que resultam em maior produtividade das culturas e redução dos impactos ambientais. A questão importante que se apresenta é se a medição da CEa deve ser feita com regularidade ou pode ser feita uma única vez. Assim, os objetivos deste trabalho foram monitorar a variabilidade da CEa, coletada em 2013, 2016, 2022 (duas medições) e 2023, em duas áreas de cultivo, correlacionar os dados coletados de CEa com os atributos químicos e físicos do solo das duas áreas de cultivo e calcular as variabilidades espacial e a variabilidade temporal entre as medidas de CEa. A pesquisa foi realizada em duas áreas experimentais que possuem manejos diferentes, localizadas no município de Céu Azul – PR. Foram utilizados dados do banco de dados do LAMAP, de CEa dos anos de 2013 e 2016, com o resultado de análises química e física de solo, das áreas em estudo. Foram realizadas duas coletas de dados de CEa em 2022 e uma em 2023, utilizando o condutivímetro EM-38 MK2 no modo dipolar horizontal e arrasto. Os dados foram inseridos na plataforma web AgDataBox onde foram realizados procedimentos de limpeza, interpolação, mapas temáticos e matriz de correlação espacial. Os mapas temáticos possibilitaram observar que a variabilidade espacial possui um padrão estável e que, de modo geral, na área A1, foram encontrados os maiores valores na região Norte, e para a A2, os maiores valores foram na região Leste. A variabilidade espacial foi maior na A2 do que na A1. Ambas as áreas apresentaram correlação cruzada significativa com a maioria das demais variáveis (atributos químicos e físicos do solo). Concluiu se, portanto, que a medição da CEa pode ser realizada somente uma vez quando se quer utilizá-la como co-variável na interpolação de outras variáveis, visto que o padrão da CEa se manteve estável nas duas áreas. O melhor desempenho dos métodos de normalização em ambas as áreas foi pelo método da média com menor variabilidade espacial média e pelo método da amplitude, com menor variabilidade temporal média. O método desvio padrão em ambas as áreas proporcionou as maiores variabilidades espaciais e temporais, pois forneceu os resultados menos satisfatórios entre os métodos de normalização.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }