@MASTERSTHESIS{ 2024:2057342521, title = {Infecção por Papilomavírus Humano e associação com os polimorfismos TP53 (rs1042522), GSTP1 (rs1695) e TNFA-308 (rs1800629)}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7184", abstract = "O Papilomavírus humano (HPV) é a infecção sexualmente transmissível (IST) mais comum na população, de acordo com seu potencial de infecção e de gerar lesões estes podem ser agrupados em alto e baixo risco oncogênico. Embora presente na quase totalidade dos casos de câncer cervical não é fator único para a doença, outras vertentes, como fatores genéticos do hospedeiro são associadas à suscetibilidade da doença, no entanto, pouco relacionada a infecção viral. O objetivo deste estudo foi determinar a frequência dos subtipos de HPV de alto risco oncogênico (HR-HPV) e associação dos SNPs (Single Nucleotide Polymorphisms) de TP53 (rs1042522), GSTP1 (rs1695) e TNFA 308 (rs1800629) com a infecção viral. Para isso foi conduzida uma revisão sistemática da literatura e um estudo caso-controle, com 39 mulheres infectadas pelo HPV (casos) e 101 99 não infectadas (controles). Foi realizada a genotipagem para nove tipos de HPV de alto risco oncogênico (16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 58 e 66) e para os SNPs dos genes TP53, GSTP1 e TNFA-308 através da reação em cadeia da polimerase, sendo visualizadas as amplificações em gel de agarose a 2% e fotodocumentadas. Informações sociodemográficas, comportamentais e ginecológicas foram obtidas por questionário semiestruturado. As características gerais da população apontaram para um grupo de mulheres jovens, brancas, em união estável, com mais de oito anos de estudo e com baixa proporção de consumo de álcool e tabaco. Quanto aos subtipos virais o 16, 66, 18, 45 e 58 foram os mais frequentes. Em relação aos SNPs, para o SNP do GSTP1 rs1695, dois controles não amplificaram fragmentos do gene, sendo analisados para tal, 39 casos e 99 controles, o genótipo AG do GSTP1 rs1695 foi mais frequente, o alelo A (ancestral) (OR: 0,175; IC 95% 0,071-0,434; p<0,001) e o genótipo AA (OR: 0,237; IC 95% 0,091- 0,616; p<0,003), apresentaram-se como fatores protetivos à infecção viral. Enquanto o alelo G caracterizou-se como fator de risco a infecção viral (OR: 4,22; IC 95% 1,623- 10,989; p<0,003), elevando em mais de 4 vezes a chance para infecção comparado aquelas com alelo A. Mulheres com genótipo AG tem quase 6 vezes mais chances de serem infectadas pelo HPV comparadas aos genótipos homozigotos, esse resultado, supõe que a presença do alelo G, em uma única cópia, é que pode favorecer a chance de infecção viral. Os resultados para o TNFA rs1800629, mostraram maior prevalência do alelo ancestral (G). Para o TP53 rs1042522 o alelo G (Arginina) também foi o mais frequente tanto nos casos quanto nos controles. Contudo, nenhuma associação, alélica e genotípica foi observada entre o rs1800629 e rs1042522 com a infecção viral.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }