@MASTERSTHESIS{ 2024:1230809822, title = {Avaliação do uso de fibra obtida por eletrofiação contendo óleo ozonizado na cicatrização de lesões causadas por Leishmania Amazonensis em modelo animal}, year = {2024}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7164", abstract = "A leishmaniose cutânea (LC) é uma doença negligenciada, apresentando aumento de casos anualmente, sendo que as lesões da LC geram cicatrizes severas, com abalos psicossociais aos portadores. Os tratamentos disponíveis atualmente são de custo elevado, nefrotóxicos, hepatotóxicos e com relatos de resistência, além disso, os pacientes por vezes não aderem aos mesmos devido aos efeitos colaterais e posologia. O óleo de girassol ozonizado vem sendo utilizado para tratamento de feridas. A eletrofiação permite o desenvolvimento de nanofibras incorporadas a diversos compostos, que se destacam pelo baixo custo e por ter atividade celular. OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi testar o óleo de girassol ozonizado incorporado a fibras eletrofiadas, a fim de serem utilizadas em conjunto com o tratamento de referência (antimoniato de meglumina), em lesões cutâneas causadas pela Leishmania amazonensis, em modelo animal. METODOLOGIA: Estudo experimental, no qual 4 grupos de camundongos fêmeas Balb/C foram infectados com L. amazonensis, sendo que o primeiro grupo foi tratado apenas com o antimoniato de meglumina, o segundo foi tratado com antimoniato de meglumina e óleo de girassol ozonizado incorporado à fibra eletrofiada, o terceiro foi tratado com antimoniato de meglumina e óleo de girassol incorporado à fibra eletrofiada, e o quarto grupo não foi tratado. RESULTADOS: A concentração de ozônio no óleo e na fibra manteve-se estável. Não houve diferença estatística em relação à produção de óxido nítrico, perda de peso dos animais, secreção de IL-6 e TNF-α, espessura das lesões e contagem de leucócitos nos grupos estudados. Macroscopicamente, o grupo 1 apresentou cicatrização praticamente completa da lesão. Em relação à carga parasitária presente na lesão na pata do animal, observou se a presença da mesma após 30 dias apenas no grupo 2. Em relação à avaliação da atividade leishmanicida do óleo ozonizado sobre formas amastigotas in vitro, houve diferença estatística apenas nos grupos tratados com antimoniato de meglumina e nas concentrações de óleo ozonizado 300 µg/ml e 150 µg/ml. Histologicamente, o antimoniato de meglumina apresentou maior espessura da epiderme, sendo significante perante os demais grupos, apresentou o menor infiltrado de leucócitos. CONCLUSÃO: São necessários novos estudos para aprimorar a concentração benéfica do ozônio no óleo, pois na literatura ainda há muitas lacunas e controvérsias sobre o assunto, assim será possível a realização de estudos com resultados promissores in vivo.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas}, note = {Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas} }