@MASTERSTHESIS{ 2023:300284071,
 	title = {Proteção social e famílismo: um estudo sobre as percepções relativas ao empobrecimento feminino a partir dos Programas de Transferências de Renda na Política de Assistência Social no Município de Cascavel- PR},
 	year = {2023},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7144",
 	abstract = "O presente trabalho buscou debruçar-se sobre a Proteção Social e o Familismo e suas percepções relativas ao Empobrecimento Feminino a partir dos Programas de Transferências de Renda na Política de Assistência Social, realizado com as famílias  monoparentais femininas e biparentais, bem como com os Coordenadores, executores dessa política no Munícipio de Cascavel-PR. Objetivou-se, com isso, compreender a relação existente entre o familismo que caracteriza a Política de Assistência Social e os programas socioassistenciais, o empobrecimento da população feminina, referenciando-se nos programas de transferência de renda, a partir da sobrecarga que tais programas impõem à mulher, seja ela chefe de família ou não. Este estudo partiu da seguinte questão norteadora: Em que medida o familismo que caracteriza a Política de Assistência Social e as ações sócio assistenciais com foco na transferência de renda contribui ou reforça a condição das mulheres em situação de pobreza na perspectiva das famílias atendidas pelos CRAS e dos Coordenadores desses serviços?. Em termos metodológicos, tratou-se de uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório. Por sua natureza, sendo utilizada revisão bibliográfica, pesquisa documental, produção de questionário e realização de entrevistas. A análise dos dados apurados se deu por meio da técnica de análise de conteúdo, com os dados analisados possibilitou que fosse problematizado o significado e a funcionalidade da política familista que apresenta um discurso contraditório, pois ao mesmo tempo que contribui para autonomia econômica da mulher, também responsabiliza ainda mais nos cuidados e proteção de seus membros, reforçando o empobrecimento feminino. Assim, a participação feminina nos programas é também  contraditória, uma vez que o apelo à autonomia e ao empoderamento das mulheres divulgados por esses programas, estão relacionados aos papéis tradicionais de mulher-mãe–dona de casa e a certa romantização dessas funções, camuflando, com isso, sofrimento feminino frente a esses papéis e reforçando a sobrecarga feminina com as atividades domésticas e do cuidado pela isenção dos homens nessas ocupações, o que acaba por impedir que a mulher possa desempenhar outras atividades laborais remuneradas fora do lar (ou quando o faz se sente mais sobrecarregada), contribuindor para o empobrecimento feminino. Espera-se, com o estudo, possibilitar novas reflexões e construção de novos conhecimentos para além do campo acadêmico e devolver a sociedade por meio do debate, os resultados obtidos dessa pesquisa.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social},
 	note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas}
}