@PHDTHESIS{ 2023:805053197,
 	title = {Alimentos alternativos para suínos},
 	year = {2023},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7139",
 	abstract = "Experimento I. O objetivo do estudo foi avaliar a substituição de plasma sanguíneo (PS) por ovo em pó desidratado (OPD) na alimentação de leitões e seus efeitos sobre o desempenho zootécnico, parâmetros sanguíneos, incidência de diarreia, peso e pH de órgãos, avaliação microbiológica e morfológica do jejuno. Para tanto, utilizou-se 96 leitões de uma linhagem comercial, machos inteiros, com peso corporal inicial de 7,41 ± 0,30 kg, foram alocados em um delineamento experimental de blocos casualizados completos, compostos de quatro tratamentos, repetidos duas vezes no tempo, totalizando oito repetições e três animais por unidade experimental, totalizando 16 baias, e a baia como unidade experimental. As dietas experimentais foram dispostas em quatro tratamentos, utilizando níveis diferentes de substituição do PS de suínos pelo OPD: (1) dieta controle (DC), (2) DC + 20% de OPD em substituição ao PS (OPD20), (3) DC + 40% de OPD em substituição ao PS (OPD 40) e (4) DC + 60% de OPD em substituição ao PS (OPD60). Não houve efeito (p>0,05) de tratamento sobre as variáveis de desempenho zootécnico, no entanto os resultados referentes à ocorrência de diarreia (OD) houve efeito (P=0,002) de tratamento na fase pré-inicial I foram obtidos valores menores de OD para os tratamentos DC e OPD40, com 0,125 e 0,050%, respectivamente, quando comparado ao tratamento que receberam OPD20. Já na fase pré-inicial II, o OPD60 resultou em menor OD (0,008%), apresentando resultados semelhantes para OPD20 e OP40 (0,027 e 0,045%, respectivamente), diferindo apenas do DC com maior ocorrência de (0,089%) (p=0,004). Para as variáveis bioquímicas sanguíneas, houve diferença (p=0,024) para a variável ALB (p=0,029), URA (p=0,003) e proteínas totais. Já na fase inicial, houve efeito apenas para a variável ALB, com a maior concentração obtida para os animais do OPD40 (2,86 mg/dL), diferindo do tratamento DC (2,55 mg/dL). Para os perfis hematológicos na fase inicial, houve diferença (p=0,018) entre os tratamentos para a variável leucócitos, em que o maior valor e o menor valor foram para DC e OPD20, sendo 34550 e 24471,4 mm, respectivamente, os quais diferiram entre si, mas foram semelhantes aos demais. Houve efeito de tratamento para a variável pH do conteúdo de órgão digestório ceco (p=0,019) em que o tratamento OPD40 apresentou menor pH (5,14), quando comparado ao pH do tratamento OP20 (5,45). Para morfometria intestinal houve efeito de tratamento (p=0,037) sobre a variável altura de vilosidades em que o tratamento DC foi menor (0,368mm), quando comparado aos tratamentos OPD40 e OPD60 (0,515 e 0,500mm), respectivamente. As dietas com inclusão de ovo em pó desidratado foram capazes de influenciar na ocorrência de diarreia, perfil bioquímico sanguíneo e na saúde do trato gastrointestinal de leitões na fase de creche. Experimento II. Objetivou-se avaliar a inclusão de diferentes fontes de fibras utilizadas na alimentação humana e de cães em dietas para suínos e seus efeitos sobre os metabólitos sanguíneos, comportamento alimentar, escore fecal, taxa de passagem e digestibilidade das dietas. Um total de 24 leitões de uma linhagem comercial, machos inteiros, com peso corporal inicial de 20,69 ± 1,94kg foram alocados em um delineamento experimental inteiramente casualizado, compostos de quatro tratamentos repetidos três vezes no tempo, totalizando oito repetições por tratamento: (1) ração referência (RR); (2) ração referência + farelo de bagaço de uva desidratada (RR80% + FUV20%); (3) ração referência + farelo da polpa de maçã (RR80% +FPM 20%); e (4) ração referência + farelo de brócolis (RR80% + BR 20%) para determinar os coeficientes de digestibilidade aparente, os valores de nutrientes digestíveis, análises bromatológicas das fezes e parâmetros sanguíneos. Além da realização de avaliações do comportamento de suínos alimentados com e sem restrição com dietas contendo diferentes fontes de fibra. Os animais alimentados com a dieta RR+BR apresentaram maior CDAMS e MSD que os alimentados com as dietas RR+FUV e RR+FMC. No entanto, para as variáveis CDAMO e MOD, os valores médios de tratamento RR+FMC foram maiores que os demais em estudo. Para os parâmetros sanguíneos os animais que receberam a dieta (RR+FUV), apresentaram maior nível de COLEST total analisado, quando comparado com os demais tratamentos. Os suínos alimentados com a dieta DC+FPM tiveram maior nível de GLIC e menor nível de URA que os demais tratamentos. Já para a variável fosfatase alcalina (FA) os suínos alimentados com o grupo DC+FPM apresentaram menor FA que os demais tratamentos. Os suínos alimentados com a dieta RR+FPM apresentaram (p=0,036) menor concentração de URA que os alimentados com a dieta RR. Para as observações comportamentais, houve efeito (p=0,009) de tratamento sobre a variável de comportamento em pé, em que os suínos alimentados com ração contendo (RR+FUV), apresentaram maior frequência do comportamento em pé. Já para as variáveis escore fecal e taxa de passagem, os suínos que receberam a dieta RR+BC apresentaram (p=0,0002) maior escore fecal em relação aos que receberam as dietas RR, RR+UVD e RR+FPM. No entanto, os animais do grupo RR+FUV apresentaram menor escore fecal (1,000), quando comparado aos demais tratamentos. Em conclusão, a inclusão de diferentes fontes de fibras pode ser utilizada em dietas para suínos com efeitos positivo sobre os metabólitos sanguíneos, comportamento alimentar e escore fecal.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia},
 	note = {Centro de Ciências Agrárias}
}