@PHDTHESIS{ 2023:1566932499, title = {ESCORE DE RISCO DE INJÚRIA RENAL AGUDA APÓS TRANSPLANTE HEPÁTICO POR APLICAÇÃO DE REDE NEURAL ARTIFICIAL}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7111", abstract = "Introdução: A etiologia multifatorial da injúria renal aguda (IRA) após transplante hepático (TH) torna complexa a previsão de qual candidato ao procedimento apresenta risco aumentado dessa complicação, mas o impacto significativo da IRA no prognóstico desses pacientes transplantados destaca a necessidade da construção de um modelo preditivo validado e aplicável na prática clínica, para a ocorrência dessa complicação. Objetivo: Desenvolver um novo escore de risco de ocorrência de injúria renal aguda (IRA) após transplante hepático por aplicação de um modelo de rede neural artificial. Metodologia: Foram coletadas as informações de cento e quarenta e cinco pacientes submetidos a transplante hepático com doador falecido, abrangendo dados demográficos e comorbidades do receptor, características clínicas do doador e do enxerto, informacões intraoperatórias e exames laboratoriais. O desfecho primário foi IRA pós-operatória de acordo com os critérios do International Club of Ascites. Por regressão logística, identificaram-se os preditores, os quais foram incorporados ao algoritmo de rede neural artificial; assim, o desempenho preditivo dos modelos de rede neural e regressão logística foram testados. Foi desenvolvido um sistema de pontuação baseado nos valores do coeficiente β das variáveis preditoras; dessa forma, um escore prognóstico final foi determinado e categorizado em grupos de risco no modelo de rede neural artificial. Resultados: A incidência de IRA foi de 60,6% (n = 88 / 145) e foram identificados por regressão logística os seguintes preditores de IRA: escore MELD ≥ 25, disfunção renal prévia, enxertos de doadores com critérios expandidos, hipotensão arterial intraoperatória, transfusão maciça de hemoderivados e lactato sérico ao fim do transplante ≥ 2 mmol/l. Essas seis variáveis independentes foram incorporadas ao modelo de rede neural artificial, que apresentou melhor desempenho preditivo que o modelo de regressão logística tradicional (área sob a curva ROC = 0,81 e 0,71, respectivamente). Houve concordância satisfatória no modelo de rede neural entre as previsões e as observações reais dos eventos de IRA (HLχ2 de 5,57, p = 0,612). As seis variáveis preditoras receberam pontos ponderados para a construção do escore de risco; assim, de acordo com o modelo de rede neural artificial, os valores de corte para estratificação do risco de IRA foram: 0 a 6 (baixo), 7 a 15 (moderado) e 16 a 22 (alto), com diferença significativa entre as incidências e graus de IRA entre os grupos de risco. Conclusões: O presente escore desenvolvido por aplicação de rede neural artificial é um novo instrumento para identificar receptores em risco de IRA pós-transplante hepático, sendo que essa pontuação está prontamente disponível ao final do procedimento, a qual efetiva-se como uma ferramenta de decisão para medidas profiláticas ou terapêuticas precoces de IRA pós-operatória.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }