@MASTERSTHESIS{ 2023:1456797471, title = {Codigestão de água residuária de fecularia de mandioca em reator contínuo de tubos múltiplos: efeito do percentual de glicerol sobre a produção de BioH2}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7035", abstract = "A codigestão anaeróbia promove a estabilização de resíduos que muitas vezes apresentam dificuldades para a biodigestão, aumentando a eficiência de produção de biogás. Estudos com efluente de fecularia de mandioca (ARFM) suplementada com glicerol do biodiesel foram conduzidos em alguns tipos de reatores, demonstrando que a codigestão desses resíduos melhorou o desempenho da produção de hidrogênio. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a produção de hidrogênio a partir de ARFM suplementada com glicerol do biodiesel em reator contínuo de tubos múltiplos (RCTM), verificando o efeito do incremento da dosagem de glicerol na produção de hidrogênio e na estabilidade do reator. O RCTM é composto por 12 tubos paralelos por onde escoa o líquido, sendo constituído por 3 câmaras, sendo elas: câmara de entrada, região intermediária e câmara de saída, possuindo volume útil 1,13 mL e área de paredes de tubo de 2,511 cm² . O reator foi inoculado com lodo anaeróbio termicamente tratado (95 °C, 15 minutos) proveniente de um sistema de tratamento de esgoto sanitário. O RCTM foi alimentado com água residuária de indústria de fécula de mandioca suplementada com glicerol nas dosagens de 1,5 e 3,0% (v/v) e operado em duas condições de carga orgânica volumétrica (COV 39,1 e 74,6 gDQO L -1 .d-1 ), com TDH fixo de 4 h e temperatura de 30 graus. As condições experimentais avaliadas foram: C1: 1,5% e COV de 74,6 gDQO L-1 .d-1 ; C2: 3,0% e COV de 74,6 gDQO L-1 .d-1 ; C3: 1,5% e COV de 39,1 gDQO L-1 .d-1 e C4: 3,0% e COV de 39,1 gDQO L-1 .d-1 ). Os principais metabólitos quantificados em todas as condições operacionais foram os ácidos lático e acético. O desempenho médio de cada condição conduzida no RCTM foi avaliado por meio dos indicadores vazão de biogás (Qbiogás, em mL d-1 ) C1 = 1264,54; C2 = 23,48; C3 = 506,08 e C4 = 88,99, produção volumétrica de hidrogênio (PVH2 em mL H2 L -1 d -1 ) C1 = 161,33; C2 = 0,00; C3 = 109,46 e C4 = 0,00, vazão molar de hidrogênio (VMH, em mmol H2 d -1 ) C1 = 15,85; C2 = 0,00; C3 = 1,91 e C4 = 0,00 e rendimento de hidrogênio (YH2, em mmol H2. mol-1 sacarose) C1 = 16,33; C2 = 0,00; C3 = 15,27 e C4 = 0,00, proporção de hidrogênio (H2 (biogás) (%) C1 = 14,72; C2 = 0,04; C3 = 8,55 e C4 = 0,28. A partir do presente estudo, conclui-se que apesar da grande instabilidade, o RCTM produziu biohidrogênio, com a presença de metano no biogás. A maior PVH2 (808,49 mL H2 L -1 d -1 ) ocorreu na C3 (1,5% de glicerol e COV de 39,1 gDQO L -1 .d-1 ).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }