@MASTERSTHESIS{ 2023:1416873658, title = {Fatores associados à presença de sequela na alta hospitalar de pacientes infectados pela COVID-19 grave}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7034", abstract = "Introdução: a pandemia pelo coronavírus – 2 apresentou diferente distribuição da infecção entre os países. No Brasil, a Doença do coronavírus 2019 (COVID-19) ocasionou curvas epidêmicas específicas da doença conforme a região do país e estas curvas foram influenciadas por fatores socioeconômicos e pela presença de comorbidades na população. A infecção pelo coronavírus-19 teve diferentes apresentações clínicas, desde sintomas leves à Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS). Objetivo: investigar os fatores associados à presença de sequela na alta hospitalar de pacientes infectados pelo coronavírus da COVID-19 grave, no sul do Brasil. Material e métodos: realizado um estudo observacional analítico e retrospectivo, em um Hospital Universitário referência de tratamento do coronavírus. Foram incluídos prontuários dos indivíduos acima de 18 anos, testados positivo para COVID-19 e que em algum momento da internação, foram submetidos à intubação orotraqueal, caracterizando infecção grave. Foram selecionados os prontuários dos adultos que internaram no período de janeiro de 2021 até abril de 2022 e que tiveram alta. A presença de sequelas foi definida como a presença de alguma modificação da condição de saúde, não presente no momento da admissão hospitalar, indicando necessidades especiais no domicílio. Foram identificadas como sequelas: necessidade de oxigênio, lesão por pressão, alteração da função renal, uso da traqueostomia, uso de alguma sonda, presença de sinal ou sintoma, amputação de membro e restrição ao leito. A coleta dos dados foi realizada de agosto de 2022 a abril de 2023, utilizando o prontuário eletrônico Tasy®. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste t de Student, o teste exato de Fisher e o modelo de regressão logística, com a razão de chance. Todas as normativas da resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, em relação aos aspectos éticos, foram atendidas. Resultados: foram incluídos 238 prontuários, dos 1172 pacientes internados no período selecionado. A média de idade dos pacientes foi de 53 anos. Os principais sintomas na admissão foram falta de ar (78,9%), tosse (47,4%) e fadiga (23,1%). As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial (49,5%), obesidade (29,4%) e diabetes mellitus (29,1%). A presença de sequela foi observada em 120 pacientes (50,4%) e teve diferença estatística do grupo que não apresentou sequela em vários aspectos. As sequelas respiratórias na alta hospitalar foram as mais frequentes 38%), seguida por alterações neurológicas (30,8%). A idade e a injúria renal aguda foram os fatores associados à presença de sequela na alta hospitalar. Conclusão: A injúria renal aguda e a idade, durante a hospitalização pela infecção do COVID-19 grave, mostraram-se como fatores associado à sequela na alta hospitalar. Observou-se a chance de desenvolver alguma alteração da condição de saúde na alta hospitalar em 3 vezes mais na presença de lesão renal aguda e 1 vez mais para pacientes com maior idade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }