@MASTERSTHESIS{ 2023:545190475, title = {Dos direitos trabalhistas para a vida profissional ao empoderamento das mulheres rurais}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/7005", abstract = "Esta dissertação analisou qual a contribuição das conquistas no âmbito do direito do trabalho da mulher rural para o empoderamento das agricultoras dos clubes de mães do Município de Santa Helena-PR. Neste contexto, com a ampliação dos direitos trabalhistas, a mulher rural está cada dia mais empoderada, por ampliar sua liberdade e a sua força decisória de planejamento para resolver problemas dentro da propriedade rural. Tais conquistas do direito do trabalho para as mulheres rurais, promovem contribuições fundamentais para seu empoderamento, aposentadoria, bem como para o desenvolvimento rural da propriedade. Várias foram as conquistas das mulheres como, por exemplo, em 1932 o direito de votar, 1951 igualdade na remuneração na mesma função, 1988 a Constituição Federal ampliou vários direitos; 2001 a criação da ONU mulheres. Apesar de estas conquistas, ainda há dificuldades práticas destes direitos. A divisão do trabalho faz parte da história com justificativas pautadas por questões biológicas, porém o trabalho feminino ainda não recebe a valorização devida frente à valorização do trabalho masculino, devido a sua cultura histórica. Neste sentido, o estudo foi exploratório, com corte transversal em 2023, sem considerar a evolução dos dados no tempo. Os dados de fonte primária foram coletados por meio de questionários aplicados para 68 mulheres rurais, convidadas a participar espontaneamente da pesquisa, Camponesas (15), Luzianas (13), Sempre Alegre (40), Clubes de Mães do município de Santa Helena-PR. Na primeira parte levantou-se o perfil destas mulheres rurais por meio de uma entrevista, com escalas variadas, com 28 questões; a contribuição dos direitos trabalhistas na sua vida profissional com 16 questões e a contribuição dos direitos trabalhistas para o seu empoderamento com 16 questões. A escala utilizada foi: nada contribui, contribui pouco, contribui e muito contribui. Os dados foram tratados em porcentagem e analisados descritivamente. Os resultados apontaram que os direitos trabalhistas agregaram na vida profissional para 67%, quanto aos direitos trabalhistas para o empoderamento de 60% das mulheres rurais. Todos os indicadores analisados evidenciaram que sim, os direitos trabalhistas contribuíram para o empoderamento pessoal das mulheres rurais, principalmente nos quesitos, ter o respeito das decisões, o apoio emocional de outras mulheres rurais e da família, tomada de decisões, participar das discussões que acontecem na comunidade, direito financeiro sobre a terra, casa, carro, lucros e vendas, empoderamento pessoal, relacionamentos profissionais, renda própria, valorizada por trabalhar fora, igualdade nas relações de trabalho com nove indicações, seguido por respeito ou liderança, apoio nas decisões, confiança em mim mesma e nas minhas opiniões. Entretanto, para 22,33% das mulheres rurais, estes direitos não contribuíram para seu empoderamento, principalmente nos quesitos padrão de vida e ganho pessoal. Esta contribuição necessita ser ampliada entre a letra da lei e o seu cumprimento, o que exigi celeridade das políticas públicas em cumprimento efetivo e agilidade das leis no recebimento destes direitos, pois na avaliação geral a média da contribuição das conquistas para o empoderamento foi 7.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }