@PHDTHESIS{ 2023:213982397, title = {Potencial anestésico e sedativo do óleo essencial de Cymbopogon citratus em juvenis de Tambaqui Colossoma macropomum}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6987", abstract = "O uso de substâncias como os óleos essenciais com potencial anestésico tem se intensificado na aquicultura. Algumas delas foram testadas como redutoras do estresse no transporte, sendo consideradas alternativas seguras, viáveis e que podem melhorar o bem estar dos peixes. Neste estudo o objetivo foi avaliar o potencial anestésico e sedativo do óleo essencial de Cymbopogon citratus (OECC) em juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum). A Tese é constituída de dois capítulos onde, no primeiro avaliou-se diferentes concentrações do OECC, para indução e recuperação anestésica em tambaqui (experimento 1) e verificou-se seus efeitos sobre parâmetros bioquímicos e de estresse oxidativo em diferentes tempos de recuperação (experimento 2). No experimento 1, os peixes foram expostos a diferentes concentrações do óleo essencial (60, 80, 100, 120 mg/L ), além do controle álcool para testes de indução anestésica e recuperação, no experimento 2, os juvenis de tambaqui (N= 48, 10.06 ± 0.31cm e 9.9 ± 0.38 g), foram submetidos à biometria sob anestesia profunda na melhor concentração obtida no experimento 1 (100 mg/L OECC) e grupo controle (somente água). Após 0, 30, 60 e 120 minutos de recuperação, os peixes foram eutanasiados e coletados tecidos para análises bioquímicas e de estresse oxidativo. Os principais resultados indicam que a concentração crescente de óleo essencial diminuiu proporcionalmente o tempo para a indução anestésica. Não houve diferença significativa no tempo de recuperação entre as concentrações de óleo utilizadas. As concentrações de 100 mg/L e 120 mg/L de OECC mostraram melhores tempos para a indução anestésica em juvenis de tambaqui (161 segundos = 2,68 minutos e 170,5 segundos = 2,84 minutos), respectivamente. O controle álcool não produziu efeito anestésico e nem sedativo. O OECC não provocou mortalidade nos animais expostos ao óleo essencial nos testes de indução anestésica, e de maneira geral melhorou os parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo, estimulou a atividade antioxidante de substâncias como Superóxido dismutase (SOD) e Glutationa reduzida (GSH) nos tecidos, com menores níveis de Substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). No segundo capítulo avaliou-se o uso do OECC como sedativo em condições simuladas de transporte de juvenis de tambaqui por 17 h. Os juvenis foram colocados em sacos plásticos de 10 L (10 juvenis/L ou 20 juvenis/saco) e oxigênio puro, em três concentrações de OECC (8, 10 e 12 mg/L ), sendo que o OECC foi diluído em etanol (1:10), além dos grupos controle água e controle álcool. Os principais resultados indicam que não houve mortalidade em 0 e 24 h após o transporte (p>0.05) entre os tratamentos. O emprego de OECC 8 mg/L no transporte reduziu a excreção de amônia, perda de íons de Cl e K+ e apresentou menores níveis glicêmicos no músculo, e com 12 mg/L reduziu o lactato e triglicerídeos. Além disso, foi possivel observar melhores condições antioxidantes com uso do OECC, constatados pela aumento da atividade de enzimas antioxidantes SOD, em resposta ao aumento dos níveis de lipoperoxidação. O uso do OECC na concentração de 8 e 100 mg/L é recomendado para juvenis de tambaqui em transporte de longa duração 17h e manejos rápidos, respectivamente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }