@MASTERSTHESIS{ 2023:1431233432, title = {Efeito da acidificação da água de bebida de leitões desmamados sobre o desempenho zootécnico e sanitário}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6986", abstract = "O período de desmame representa uma das fases mais importantes na suinocultura, pois impõe aos leitões desafios como estresse ambiental, nutricional e sanitários. Visando assegurar o fornecimento de água de boa qualidade aos suínos, permitindo, inclusive, a redução da utilização de antibióticos e o controle de desafios entéricos, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso de um acidificante, utilizado sob forma contínua via água de bebida, sobre o desempenho zootécnico, saúde intestinal e parâmetros hematológicos de leitões desmamados. Foram utilizados 1080 leitões fêmeas com peso corporal médio de 6,81 ± 0,29 kg, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado constituído por três tratamentos em que: 1) pH7.39 - pH da água natural em 7,39; 2) pH5,31 - pH da água de bebida acidificada para 5,31; e 3) pH3.40 - pH da água de bebida acidificada para 3,40; com oito repetições/tratamento e 45 leitões por baia como a unidade experimental. Em todos os tratamentos a água foi clorada, dentro do range de 0,2 a 5 ppm, conforme as recomendações da Portaria nº 888/2021 do Ministério da Saúde, Brasil. O acidificante utilizado para tratamento da água dos grupos 2 e 3 foi um produto comercialmente disponível e recomendado como aditivo regulador de acidez para água de bebida para não ruminantes. Sua composição é a base de ácido ascórbico (450,00 mg/kg), ácido cítrico (13,00 g/kg), ácido fosfórico (773,50 g/kg), fosfato monossódico (400,00 mg/kg), nucleotídeos e palatabilizantes. Os índices zootécnicos, consumo hídrico e o potencial de oxidação/redução da água (ORP) foram avaliados nas fases pré inicial (dia 1 - 9), Inicial I (dia 10 - 15), Inicial II ( dia 16 -30) e período total (do dia 1 - 30) e, ao final do período experimental de 30 dias, foram avaliados morfometria e microbioma intestinais, biometria de órgãos digestórios e não digestórios, gasometria sanguínea e perfil bioquímico e antioxidante sanguíneo em leitões de creche, além da avaliação do potencial de oxirredução da água. O consumo hídrico na fase pré-inicial foi maior conforme a redução do pH da água e na fase inicial II, o grupo sem acidificantes apresentou o maior consumo hídrico médio por animal. Os níveis de ORP foram maiores em acréscimo à quantidade de ácido utilizado. A utilização do produto comercial não influenciou na profundidade das vilosidades/criptas dos leitões que ingeriram água com acidificantes. O peso do estômago, baço e fígado (com vesícula biliar) dos grupos que continham mais acidificantes na água foi maior que o grupo controle, o que favoreceu a mortalidade reduzida e influenciou alguns níveis plasmáticos como alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e proteínas. O estudo mostrou que os animais que receberam uma dieta hídrica com a utilização de água clorada e acidificada em pH3.40, obtiveram maiores grupos de populações bacterianas benéficas ao organismo quando comparados aos demais grupos, prevalecendo a população de Lactobacillus e demais bactérias do Filo Firmicutes, e inibiu as da família Enterobacteriaceae, mostrando capacidade de reduzir a carga de Escherichia spp. na excreção fecal. Em conclusão, recomenda-se a acidificação da água de bebida em pH3.40, para melhorar a saúde intestinal e o perfil sanguíneo, mantendo o desempenho zootécnico satisfatório.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }