@MASTERSTHESIS{ 2022:738967460,
 	title = {Anatomia Ecológica foliar de Orchidaceae de Mata Atlântica de Interior (Parque nacional do Iguaçu), Paraná, Brasil},
 	year = {2022},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6898",
 	abstract = "Muito bem representado entre as Angiospermas e, especificamente na Mata
 Atlântica brasileira, Orchidaceae possui ampla diversidade ecológica, incluindo o
 substrato de ocorrência. Seus membros são identificados, principalmente, por
 serem constituídos de flores zigomorfas reunidas em inflorescências, folhas
 alternas, simples e com venação paralela. Podem ocorrer o pseudobulbo e o
 velame, os quais, quando presentes, são estruturas também pertinentes para a
 caracterização. As orquídeas dominam vários tipos de substratos, porém o mais
 representativo é o epifítico. Muitas vezes, o epifitismo é um dos aspectos que
 levam a particularidades morfológicas e anatômicas capazes de facilitar a
 sobrevivência das espécies em locais mais restritivos. A família possui
 representantes já registrados para o Parque Nacional do Iguaçu (ParNa Iguaçu),
 uma área de conservação, importante remanescente de Mata Atlântica de interior,
 com elevada riqueza de espécies de Orchidaceae. Assim, neste estudo foram
 analisadas características morfológicas e a anatomia foliar de 38 espécies de
 Orchidaceae pertencentes ao ParNa Iguaçu, fornecendo, também, dados
 estatísticos que serviram como base para a criação de grupos funcionais entre as
 espécies da família contempladas neste estudo. Para a análise anatômica foliar,
 secções transversais à mão livre foram coradas com Azul de Alcian e Fucsina
 Básica. Os testes histoquímicos foram decorridos com Cloreto Férrico, Sudam IV,
 Lugol, Azul de Metileno e Floroglucinol. A estatística permitiu agrupar as espécies,
 com base nos caracteres semelhantes entre elas, em três grupos funcionais
 distintos. O primeiro foi formado por espécies com características xeromórficas, o
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 segundo foi constituído por orquídeas de caracteres mesomórficos a
 higromórficas e o terceiro foi composto apenas por uma espécie. A análise de
 todas as características morfológicas e anatômicas foliares, espécie por espécie,
 possibilitou a elaboração da anatomia ecológica para estas orquídeas do ParNa
 Iguaçu. A maioria teve compostos fenólicos, amido e mucilagem no mesofilo e na
 epiderme. Apesar de não ser constatada a presença de lignina nos idioblastos
 traqueoidais, várias plantas tiveram células lignificadas nos feixes vasculares e
 nos cordões de fibras. Muitas características morfo-anatômicas parecem ser
 representantes inerentes aos membros da família ou do gênero. Boa parte dos
 caracteres são relacionados com a disponibilidade hídrica, exposição à raios
 solares, ventos e defesa contra herbívoros e patógenos. Isso sugere que as
 plantas podem sobreviver em diferentes ambientes, sendo que algumas podem
 ser mais resistentes a tais fatores e outras se mostram mais vulneráveis, com
 poucas estratégias de sobrevivência a mudanças ambientais bruscas. Os
 resultados mostram a necessária modelagem de práticas que visem a
 conservação dessas espécies, considerando, inicialmente, suas diferenças de
 preferência de habitat. O trabalho confere o aumento do conhecimento funcional
 das plantas, podendo contribuir com trabalhos de manejo adequado para as
 espécies. Que este estudo possa inspirar a realização de mais pesquisas
 associadas com anatomia ecológica da flora do parque a fim de oferecer
 subsídios de manejo e conservação botânica",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais},
 	note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde}
}