@MASTERSTHESIS{ 2023:1481148513, title = {Pilares Institucionais como determinantes das práticas Ambientais, Sociais e de Governança no Brasil e na Espanha}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6879", abstract = "Este estudo busca compreender como os Pilares Institucionais influenciam as práticas de sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança Corporativa (ESG) em 20 empresas de capital aberto, do Brasil e da Espanha. A pesquisa oferece evidências empíricas sobre sustentabilidade organizacional em contextos específicos. A comparação das práticas de ESG entre o Brasil e a Espanha identifica áreas de convergência e divergência, gerando informações relevantes para políticas de sustentabilidade e estratégias corporativas. O estudo contribui para a Teoria Institucional, destacando a interdependência e o entrelaçamento dos pilares institucionais nas práticas de ESG. Como metodologia utilizou-se uma abordagem documental de natureza explicativa. A partir da técnica de Análise de Conteúdo, foram analisados 37 relatórios publicados em 2022, em ambos os países, sendo criadas categorias com base em autores e diretrizes de referência. Em seguida, analisou-se de que maneira os Pilares Institucionais (Regulatórios, Normativos e Culturais-Cognitivos) moldam as estratégias de ESG adotadas nas duas economias. Na dimensão Ambiental, as empresas brasileiras centramse na preservação da natureza, enquanto as espanholas na redução de emissões de gases de efeito estufa, em conformidade com regulamentações da União Europeia. O Pilar Regulatório desempenha um papel central, com o Brasil protegendo áreas críticas, como a Amazônia, e a Espanha seguindo diretrizes de acordos internacionais. Na dimensão Social, as empresas brasileiras investem na comunidade e igualdade, em virtude de sua sociedade coletivista e altos níveis de desigualdade. Em contrapartida, as empresas espanholas priorizam saúde e bem-estar, refletindo o contexto socioeconômico do país. O Pilar Cultural-Cognitivo da Espanha molda as estratégias de inclusão de grupos marginalizados. No Brasil, a inclusão LGBTQIA+ se torna um valor socialmente aceito e incorporado nas práticas e estruturas organizacionais, governamentais e sociais. No contexto de Governança Corporativa, as empresas brasileiras concentram-se em comportamento e composição do conselho, enfatizando políticas de anticorrupção. A corrupção histórica e a percepção negativa associada a ela criaram um ambiente institucional marcado por uma demanda por maior transparência e integridade. Nesse sentido, as empresas brasileiras têm implementado políticas de anticorrupção. Já as espanholas priorizam a supervisão de riscos e envolvimento de partes interessadas. A qualidade da governança é influenciada por regulamentações que protegem direitos das partes envolvidas,revelando a estabilidade institucional da União Europeia. O estudo avançou em relação aos trabalhos anteriores por contribuir com uma visão mais abrangente e aprofundada das práticas ESG, bem como para o conhecimento sobre a interação entre as dimensões Ambiental, Social e de Governança Corporativa, de forma simultânea e interconectada. Esses avanços têm o potencial de impulsionar políticas e práticas sustentáveis mais eficazes, tanto no nível das organizações quanto dos governos.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Contabilidade}, note = {Centro de Ciências Sociais Aplicadas} }