@PHDTHESIS{ 2023:946556242, title = {Utilização da folha de batata doce biofortificada na produção de revestimento comestível para conservação pós-colheita de tomate}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6877", abstract = "A cultura da batata-doce gera muitos subprodutos dependendo do método de processamento e do produto desejado. Iniciando no campo, são obtidos resíduos a partir da remoção das ramas e folhas. Esses resíduos são ricos em carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais, os quais podem ser aproveitados como matérias-primas para fabricação de produtos de alto valor nutricional. Diante do exposto, a proposta do presente trabalho foi extrair, caracterizar e verificar a eficácia de concentrado proteico de folha de batata-doce Beauregard (CPFBD) no desenvolvimento de revestimentos comestíveis, aplicando o revestimento em tomate Saladete (Solanum lycopersicum L.). A proteína da folha foi extraída por precipitação isoelétrica auxiliada por ultrassom e hidrolisada por enzimas pepsina (H-pep) e pancreatina (H-pan), expostas a um tempo de hidrólise de 60, 120, 180 e 240 min. As propriedades funcionais solubilização, formação de espuma e emulsificação foram avaliadas nos peptídeos produzidos na primeira etapa experimental (hidrólise enzimática), os quais refletem diretamente no processamento e vida útil dos alimentos. As proteínas e seus hidrolisados podem ser utilizados como matéria-prima de embalagem inovadora com biopolímeros, usado como revestimento comestível, que pode ser aplicado à superfície de frutos. Para desenvolvimento do biopolímero, foram testados dois polissacarídeos, a pectina (P) e o alginato de sódio (AS), adicionado de CPFBD e levedura Meyerozyma caribbica (L), que teve como função proteger o fruto quando exposto ao fungo Alternaria spp. O polissacarídeo, que obteve os melhores resultados na caracterização, foi testado em relação ao efeito nas propriedades de qualidade de tomates. Como principais resultados, pode-se destacar que o concentrado proteico de folha de batata-doce (CPFBD) apresentou 57,78% de proteína e rendimento médio de extração de 18%. O rendimento e o teor proteico do H-pep e H-pan aumentaram significativamente (p0,05) em função do tempo de hidrólise, entre as duas enzimas testadas. H-pan foi mais eficiente que a H-pep para produzir hidrolisados a partir de CPFDB. Essa diferença pode ser atribuída às enzimas utilizadas, às condições de hidrólise e à composição de aminoácidos das CPFDB. Hidrólise enzimática de CPFBD promoveu melhorias significativas às características funcionais das proteínas extraídas de folha de batata-doce. Em relação ao revestimento comestível, os polissacarídeos, formados com alginato sódio, apresentaram resultados mais satisfatórios quando comparados às formulações com pectina. A combinação de AS e CPFDB melhorou as propriedades do revestimento, baixando a umidade e permeabilidade ao vapor d’água, o que aumentou a solubilidade, espessura e tornou os revestimentos comestíveis de coloração amarelada. De modo geral, os biopolímeros testados como revestimentos comestíveis atingiram o objetivo proposto, atuando de forma a retardar a deterioração dos alimentos; isso prolongou os efeitos benéficos do processamento, bem como manteve a qualidade e segurança dos alimentos com prolongamento da vida útil.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }