@PHDTHESIS{ 2023:912389845, title = {Compostos antioxidantes e quantificação do eugenol de extratos das folhas de cravo da índia (Syzygium aromaticum) obtidos por diferentes métodos de extração}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6806", abstract = "O cravo da índia (Syzygium aromaticum) é uma árvore aromática da família Myrtaceae de grande interesse industrial devido à sua composição de eugenol (fenilpropanóide), o qual é empregado na área farmacêutica, cosmética, alimentícia e agricultura. O método mais utilizado pelas indústrias para obter o óleo a partir dos botões de florais secos e das folhas do cravo da índia é pela destilação por arraste a vapor. No entanto, este método de extração possui algumas desvantagens, tais como, longo tempo de extração e altas temperaturas no processo, podendo degradar alguns dos compostos ativos. Desta forma, é importante buscar alternativas para obtenção do extrato de cravo da índia com elevados rendimentos, tempos de extração reduzidos e um extrato de alta qualidade, ricos em concentração de compostos bioativos. Dentro deste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os extratos das folhas de cravo da índia em termos de rendimento, composição química, teor de fenólicos e atividade antioxidante, obtidos por diversos métodos de extração: Soxhlet, assistida por ultrassom, maceração, líquido pressurizado e supercrítica com dióxido de carbono. As extrações com Soxhlet, com duração de 8 h, foram realizadas com os solventes n-hexano, acetato de etila e etanol. Os extratos obtidos com etanol apresentam os melhores resultados em relação ao rendimento de extração (26,25%). As folhas de cravo foram submetidas à extração assistida por ultrassom (UAE) com solvente etanol, seguindo um planejamento composto central para avaliar os efeitos do tempo (5 min – 25 min), amplitude (25% - 85%), razão solvente/amostra (15 mL g-1 - 35 mL g-1) e temperatura (30 ºC – 70 °C) no rendimento de extrato, rendimento de eugenol e a capacidade antioxidante dos mesmos. Os resultados foram comparados ao obtido do método convencional de maceração (ME). A condição ótima para o rendimento de extrato foi alcançada com tempo de extração de 25 min, amplitude de 85%, razão solvente/amostra 35 mL g-1 e temperatura de 70 ºC e o resultado (14,63%) foi 3 vezes maior que o da extração convencional. A análise dos extratos obtidos de ambos os métodos revelou a presença de eugenol na composição, com o maior rendimento de 2,71 g eugenol por kg folhas pelo método UAE (20 min, 70%, 20 mL g-1, 40 ºC), enquanto o método ME foi de 1,30 g eugenol por kg folhas. Nas extrações com líquido pressurizado (40, 50 e 60 °C; 100 bar e 20 min) utilizou-se o solvente etanol. Neste processo de extração, à 60 °C foi obtido o maior rendimento de extrato (6,54%) e, um rendimento de eugenol de 2,66 g eugenol por kg folhas. As extrações com CO2 supercrítico (SFE) foram realizadas nas temperaturas de 40, 50 e 60 °C e pressões de 200, 250 e 300 bar, com vazão volumétrica de 3 mL min-1 e tempo total de extração de 80 minutos. O maior rendimento obtido foi de 1,94% em 60 °C e 220 bar. Nesta condição o rendimento de eugenol foi de 8,06 ± 0,025 g eugenol por kg folhas, o teor de compostos fenólicos foi de 316,74 ± 0,29 µg GAE mg-1 e a capacidade antioxidante foi de 3,02 ± 0,05 µmol Trolox mg-1 e 17,79 ± 0,24 µmol Fe2+ mg-1, resultados que foram considerados ótimos dentre os métodos não convencionais avaliados. Os extratos obtidos pela SFE, apresentaram menores rendimentos de extrato, no entanto, maior concentração do composto de interesse, eugenol, além de elevada capacidade antioxidante e teor de compostos fenólicos. Já os demais métodos (UAE e PLE) avaliados, embora apresentarem menor concentração de eugenol, tiveram maiores rendimento de extratos, bem como, capacidade antioxidante e teor de compostos fenólicos satisfatórios.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química}, note = {Centro de Engenharias e Ciências Exatas} }