@MASTERSTHESIS{ 2023:1802803138, title = {Repercussões morfofuncionais da remobilização com mobilização articular passiva e ultrassom terapêutico no músculo sóleo de ratos Wistar}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6784", abstract = "A imobilização acontece comumente em tratamento de lesões osteomioarticulares ou de repousos prolongados, como pacientes que permanecem muito tempo acamados em ambientes hospitalares, levando à importantes alterações morfofuncionais, como atrofia muscular, desorganização tecidual, aumento de células inflamatórias, diminuição de força e da funcionalidade. Sendo assim, métodos que acelerem a reabilitação são de extrema valia, como o ultrassom terapêutico e a mobilização passiva, que podem ser usados na remobilização. O objetivo do estudo foi analisar essas terapias de maneira isolada e associada, na recuperação do músculo sóleo de ratos Wistar imobilizados. Foram utilizados 40 ratos, com idade aproximada de 10 semanas, alocados randomicamente em 5 grupos (n=8), sendo GI (imobilização), GRL (remobilização livre), GRMP (remobilização com mobilização passiva), GRU (remobilização com ultrassom terapêutico) e GRMU (remobilização com mobilização passiva e ultrassom terapêutico). Os animais foram imobilizados com atadura gessada no membro pélvico direito por 21 dias e sequencialmente distribuídos de acordo com o tratamento (por 3 semanas). A fase experimental do GI foi concluída após os 21 dias de imobilização, o GRL seguiu com movimentação livre, o GRMP teve o tratamento de mobilização passiva (sendo grau IV de mobilização articular, com aproximadamente 50 movimentos em 1 minuto), o GRU foi tratado com o ultrassom (frequência de 1,0 MHz, intensidade de 0,5 w/cm2 por 2 minutos no joelho e tornozelo e o GRMU teve a associação das duas técnicas terapêuticas. Os animais foram avaliados funcionalmente com os testes de Von Frey para avaliar a nocicepção e força de preensão, antes da imobilização, após a imobilização e uma vez por semana durante a fase de tratamento, totalizando 5 avaliações. Após a coleta do músculo sóleo, foi realizado o processamento para análises da morfologia geral, sendo utilizado a coloração com hematoxilina-eosina, tricômico de Masson para análise do tecido conjuntivo e fusos musculares, além do índice histopatológico para nível de lesão tecidual. Os dados estatísticos foram analisados no software SPSS 20.0 ® por meio dos modelos lineares generalizados (p < 0,05). Quanto aos resultados funcionais todos os grupos apresentaram menor limiar nociceptivo após a retirada da órtese, evidenciado que a imobilização leva a quadros álgicos e o GRMU apresentou melhor recuperação em relação a força muscular. A morfologia do músculo sóleo dos animais imobilizados apresentou atrofia e necrose das fibras musculares, aumento de células inflamatórias, desorganização e aumento do tecido conjuntivo, comprovado pelo índice histopatológico, enquanto o GRU apresentou maior quantidade de capilares e vasos sanguíneos congestionados. Referente à organização tecidual, o GRMU apresentou menor quantidade de tecido conjuntivo intramuscular, e com maior organização. Quanto aos fusos neuromusculares, o GRL e o GRMU apresentaram maior espessamento da cápsula. Portanto a imobilização afeta a funcionalidade e provoca grave lesão tecidual e ambos os tratamentos propostos, obtiveram melhora nos parâmetros nociceptivos e de força e na morfologia, entretanto as técnicas associadas potencializaram a recuperação tecidual", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }