@MASTERSTHESIS{ 2023:847616764, title = {Relação do perfil da manometria anorretal como índice de massa corporal e sexo}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6729", abstract = "O índice de massa corporal (IMC) de sobrepeso e obesidade predispõe o desenvolvimento de disfunções do assoalho pélvico (AP). Existem estudos que relacionam o sobrepeso e a obesidade à incontinência urinária e aos prolapsos de órgãos pélvicos, porém os efeitos na função anorretal são pouco descritos. Uma das ferramentas para avaliar a função anorretal é a manometria anorretal (MAR), porém poucos estudos utilizaram a MAR para identificar alterações anorretais associadas ao sobrepeso e à obesidade. Dessa forma, o objetivo do presente estudo é verificar a relação do perfil da MAR com os diferentes graus de IMC em pacientes com queixas de disfunções anorretais, a fim de verificar qual o impacto do sobrepeso e da obesidade sobre a incontinência fecal. Trata-se de um estudo retrospectivo de análise de dados secundários, desenvolvido no serviço privado de Gastroenterologia e Fisioterapia do Assoalho Pélvico, situado no município de Cascavel – PR. A amostra foi constituída por 1791 pacientes de ambos os sexos, com idade entre 18 e 45 anos, com IMC igual ou superior a 18 kg/m², que apresentaram diagnóstico ou queixas relacionadas às disfunções anorretais e que realizaram a MAR no serviço da Gastroclínica no período de 2015 a 2019. Foram analisadas variáveis como: sexo, idade, cor ou raça, escolaridade, profissão, queixas anorretais, peso, altura, IMC e dados da MAR. Nos resultados, pode-se perceber um número significativamente maior de pacientes do sexo feminino e de peso normal. Analisando-se a relação entre o perfil da MAR e o sexo, observou-se que mulheres apresentaram uma frequência significativamente maior de “pressão de repouso diminuída” e frequência estatisticamente mais alta de “pressão de contração diminuída e normal”, enquanto os homens possuem uma frequência de “pressão de contração aumentada”. Além disso, mulheres também têm uma frequência significativamente maior de “pressão de contração sustentada ruim”. De acordo com os graus de IMC, pode-se observar frequência significativa de “sensibilidade retal aumentada” em homens de baixo peso; “pressão de repouso aumentada” e “dissinergia” em mulheres de peso normal; “pressão de repouso aumentada” e “dissinergia” em mulheres com sobrepeso; “pressão de repouso aumentada” em homens obesos grau I; “sensibilidade retal aumentada” em mulheres obesas grau II; e, por fim, entre os pacientes pertencentes à classificação de “obesidade grau III” de IMC, verificou-se maior frequência de homens com “pressão de repouso aumentada” e “pressão de contração sustentada boa”. As alterações observadas não se correlacionaram com o grau de IMC. Com o presente estudo, conclui-se que as alterações encontradas na MAR nos pacientes com queixas de disfunções anorretais não têm relação com o IMC nos diferentes sexos. Portanto, no presente estudo, o sobrepeso e a obesidade não foram fatores de piora nas disfunções anorretais.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde} }