@MASTERSTHESIS{ 2023:1496605028, title = {Onde dói professor? percepção de doença, qualidade de vida e dor em professores universitários}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6705", abstract = "Esta pesquisa realizou um estudo sobre a percepção de doença, qualidade de vida e dor em professores universitários. Com o olhar voltado à prevalência de dor, o objetivo deste trabalho efetivou-se com intuito de identificar se a dor se torna crônica, bem como para descrever os principais prejuízos presentes em professores que apresentam a dor crônica e verificar se os prejuízos têm associação com as diferentes fases do estresse laboral e as interferências nas condições do trabalho de docentes do ensino superior de duas instituições de uma cidade no Oeste do Paraná, sendo elas uma particular e a outra pública. A pesquisa, de abordagem interdisciplinar, tem como base os estudos do campo da educação, psicologia e da saúde no que se refere aos conceitos de relações de qualidade de vida, dor e trabalho docente. O estudo foi realizado em dois momentos: pesquisa bibliográfica, que trata da análise de autores que estudam a temática; e o estudo descritivo, que objetiva descrever as características de uma população. A abordagem metodológica esteve baseada em estudiosos atuais, apoiados em dissertações, teses e periódicos, bem como no debate entre percepção de doença de autores como Zaragoza (1999) e Silvany-Neto et al. (2000); para discutir qualidade de vida alinhada ao trabalho, trouxemos os autores Codo (2002), Martinez (2003), Assunção (2003, 2007), Gasparini e Barreto (2005) e, por fim, para corroborar a discussão de dor vinculada à dor crônica, apresentamos os autores Perissinoti e Sardá Junior (2019), Le Breton (2013), Van Der Kolk (2020) e Angerami (2012). Com esta pesquisa, foi possível verificar como se encontra a percepção de doença, qualidade de vida e dor dos docentes universitários, além de ser possível analisar e identificar se as dores se tornaram crônicas ou não, devido à condição laboral e emocional. Obteve-se, como resultado, o demonstrativo de que 25% dos docentes participantes afirmaram que sentimentos de tristeza ou depressão interferem extremamente no seu dia a dia, evidenciando, assim, que há o desgaste emocional ocasionado pelo trabalho. Os resultados também demonstraram que cerca de 43% dos docentes se sentem extremamente incomodados pelo cansaço e 35% dizem estar pouco satisfeitos com o seu sono, o que evidencia, assim, como o trabalho docente é desgastante. E, para evidenciar ainda mais a sobrecarga de trabalho, 43% dos docentes dizem ter poucas oportunidades de atividades de lazer e 45% dos docentes afirmaram ser pouco capazes de relaxar. Além disso, 39% dos docentes dizem estar pouco satisfeitos com a sua qualidade de vida, demonstrando a necessidade urgente de melhora. Para contribuir com os dados coletados, a literatura explanou sobre como está a sobrecarga de trabalho docente e como isso afeta diretamente a saúde física e emocional, principalmente a qualidade de vida dos professores, bem como precisa de atenção para que sejam realizados processos de intervenção para contribuir com a melhoria das condições de trabalho docente.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Centro de Educação, Comunicação e Artes} }