@MASTERSTHESIS{ 2023:2127317643, title = {Aspecos clínico-laboratoriais e epidemiológicos da sífilis congênita em um estado fronteiriço brasileiro e em sua cidade gêmea com maior número de casos}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6677", abstract = "A sífilis congênita (SC) é uma doença infecciosa, transmitida verticalmente de gestantes infectadas não tratadas via placentária, decorrente da assistência ao pré-natal de forma inadequada. Nesse sentido, as regiões de fronteira constituem importantes locais de investigação da infecção, devido a existência de população flutuante, o que contribui para o aumento da demanda do serviço de saúde brasileiro. Objetivo: Verificar o número de casos de SC diagnosticada em crianças com até um ano de idade no estado Paraná e em suas cidades gêmeas, com enfoque na cidade gêmea com maior número de casos notificados no período de 2011 a 2020, e investigar os aspectos sociodemográficos e clínicos. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de incidência de SC foram calculadas pela constante 1.000. As taxas de incidência de SC, da série temporal foram analisadas com o teste do Qui-quadrado de tendência. A associação entre o número de casos notificados de SC e as variáveis investigadas foi analisada com o teste do χ2 e o teste G. Foi considerado o valor de p ≤0,05 e utilizado o software Minitab 18. Resultados: Foram notificados 6.088 casos de SC no Paraná, com ocorrência de 338 casos em suas cidades gêmeas. A cidade gêmea que apresentou o maior número de casos (n= 320) foi a cidade de Foz do Iguaçu. A taxa média de incidência anual foi de 3,9 e 7,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05). Houve predominância de gestantes com 20 a 29 anos 55,6% (p<0,05), baixo nível escolar 18,4%, cor da pele, branca 73,4%, realizou pré-natal 86,3% (p>0,05), diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal 65,9%, com tratamento inadequado 41,3% e não realizaram o tratamento 36,3% (p<0,05). A faixa etária das crianças com SC foi em menores de sete dias de vida 96,3% (p>0,05). Conclusão: A alta incidência da SC no período estudado aponta para desafios no acompanhamento do pré-natal e viabilização de políticas públicas transfronteiriças direcionadas à redução e/ou erradicação da doença.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }