@MASTERSTHESIS{ 2023:161824429, title = {Gênese de formações superficiais oxídicas na superfície geomorfológica de Boa Vista das Missões/RS}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6663", abstract = "A presente pesquisa objetiva a identificação da gênese de formações superficiais oxídicas na Superfície Geomorfológica de Boa Vista das Missões/RS, por meio da descrição física, química e mineralógica dos materiais constituintes. Para atingir o objetivo proposto, fez-se necessário trabalho de campo na área de estudo e etapas laboratoriais. O trabalho de campo teve por objetivo descrição macromorfológica e coleta das amostras para os tratamentos laboratoriais. Os tratamentos laboratoriais foram: granulométrica, química de macronutrientes, ataque sulfúrico, química total (FRX), mineralogia (DRX) e micromorfologia. Os resultados das características macromorfológicas e texturais permitiram reconhecer mais de 700 centímetros de materiais na seção em estudo, individualizando-se em 10 volumes: Ap, AB, BA, Bw1, Bw2, Bw3 e Bw4 - correspondentes ao solum; BCc - linha de pedras composta por clastos suportados; BC e CB - horizontes transicionais solum/aloterita; C1 – aloterita, e C2 e C3 - isoalterita. Os macronutrientes apresentaram materiais fortemente ácidos para o solum, indicando ambiente pedogeoquímico com lixiviação de cátions básicos. A CTC destacou materiais constituídos por argilominerais do tipo 1:1 e alto grau de intemperização, permitindo a identificação do solum como horizonte B Latossólico. A saturação revelou caráter distrófico, o que coincide com material muito lixiviado. O percentual de Al e o índice de alumínio determinaram caráter alítico. O ataque sulfúrico confirmou a classificação do horizonte B para materiais latossólicos, evidenciando a predominância de materiais cauliníticos. A associação das análises dos macronutrientes e ataque sulfúrico possibilitou a identificação da classe de LATOSSOLO BRUNO Distrófico, com caráter alítico. A determinação química dos 10 principais óxidos indicou presença dos óxidos TiO2, Fe2O3 e Al2O3 (elementos mais resistentes ao intemperismo químico) e deficiência de CaO, NaO2, MgO, P2O3, MnO, K2O (elementos mais móveis). Esses valores geoquímicos indicam ambiente com atuação pela hidrólise do tipo monossialitização. A linha de pedras (420 – 430cm) é individualizada por transição abrupta e constituída por seixos suportados. O material é oligomítico, composto por cerca de 70,40% de óxidos de Fe2O3, 8,4% de Al2O3, 6,2% de SiO2 e 1,3% de TiO2. Contudo, a presença da stone line sugere natureza alóctone para os materiais sobrejacentes. A constituição mineralógica verificou presença de Filossilicatos e Óxidos: Fe, Ti e Al. Na fração argila do solum há Haloisita, Caulinita, Goethita, Hematita e Maghemita e, em menor recorrência Quartzo, Ilmenita, Gibbsita e Rutilo. Nesse sentido, a composição mineralógica indica atuação do processo de monossialitização (caulinita, do tipo 1:1), como já verificado nas análises químicas. A associação de análises físicas, químicas e mineralógicas indicam atributos relacionados à fase pedogeoquímica de ferralítização das formações superficiais. A micromorfologia permitiu a identificação de características de materiais de gênese alóctone e autóctone. Logo, o reconhecimento de pedoe litorelíquias, geralmente encontradas em materiais coluviais, indicou que, acima da linha de pedras, há gênese alóctone, enquanto abaixo é autóctone. Nessa perspectiva, os materiais correspondem a LATOSSOLO BRUNO Distrófico evoluídos a partir de distintas gêneses. Assim, a interpretação pedoestratigráfica para os horizontes destaca: Ap, ABb, BAb, 2Bw1b, 2Bw2b, 2Bw3b, 3Bw4b, 4Bw5b, 5BCcb, BC, CB, C1, C2 e C3.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Geografia}, note = {Centro de Ciências Humanas} }