@MASTERSTHESIS{ 2022:1157393185, title = {Protease alcalina na alimentação de suínos na fase de crescimento e terminação}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6626", abstract = "A dependência de ingredientes como o farelo de soja na alimentação de suínos influencia diretamente no custo de produção, intensificando estudos envolvendo o uso de aditivos alimentares como a enzima protease. O objetivo deste estudo foi avaliar a adição de protease alcalina em dietas, com e sem redução de proteína bruta (PB), para suínos em crescimentoterminação, sobre o desempenho zootécnico, digestibilidade aparente dos nutrientes, parâmetros sanguíneos e atributos de carcaça e carne. Um total de 40 suínos machos inteiros com peso corporal inicial de 26,28 ± 1,24 kg foram alocados em um delineamento experimental inteiramente casualizados, composto de cinco tratamentos: (1) CP: controle positivo, sem redução de PB e sem enzima, e (2) CP + 0,30: CP com adição de 0,30 kg de enzima/t de ração (3) CN: controle negativo, com redução de 2 e 1% do conteúdo de PB nas fases de crescimento e terminação, respectivamente, sem enzima, (4) CN + 0,15: CN com adição de 0,15 kg de enzima/t de ração, (5) CN + 0,30: CN com adição de 0,30 kg de enzima/t de ração, com oito repetições, sendo o animal a unidade experimental. Os resultados indicaram que foram verificados efeito de tratamento sobre o consumo médio de ração diário (CRDM), ganho de peso corporal diário (GPCD) e eficiência alimentar (EA) para suínos na fase de crescimento II (P<0,0001, P=0,0398 e P=0,0007). Por meio da análise de contrastes ortogonais, foi observado que os animais do CN tiveram (P≤0,05) maior EA em comparação aos que consumiram CN+0,15 e CN+0,30, embora o pior GPCD e menor CRDM foi verificado para os animais que receberam CN+0,30. Não foi verificado efeito (P>0,05) de tratamento sobre as variáveis de desempenho zootécnico na fase de terminação, embora uma tendência (P=0,0729) foi observada sobre o GPCD. Houve efeito (P≤0,05) sobre coeficiente de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), matéria seca digestível (MSD), coeficiente de digestibilidade aparente da matéria orgânica (CDAMO), matéria orgânica digestível (MOD) e proteína disponível (PD) na fase de crescimento II. As comparações entre médias de tratamentos testadas por contrastes ortogonais indicaram que animais do tratamento CN apresentaram redução nos CDA quando comparados aos CN+0,15 e CN+0,30. Na fase de terminação II, houve diferença (P≤0,05) sobre MSD, CDAMO, MOD, PD e coeficiente de digestibilidade aparente da energia bruta (CDAEB). Os resultados indicaram que animais do CN tiveram menores CDA quando comparados aos que receberam CN+0,15 e CN+0,30, exceto sobre a PD. Não houve efeito (P>0,05) de tratamentos sobre os parâmetros sanguíneos na fase de crescimento II. Entretanto, na fase de terminação II, os suínos do grupo CP apresentaram (P≤0,05) um acréscimo de 27,65% na concentração de albumina em comparação aos com CP+0,30. Também, os animais do grupo CP tiveram (P≤0,05) aumento nas concentrações de PT e globulina em relação àqueles do grupo CN. Os suínos que consumiram o tratamento à base de CN e CP+0,30 apresentaram (P≤0,05) um aumento na luminosidade do músculo longissimus thoracis comparados aos CP, bem como foi verificada (P=0,015) maior luminosidade no músculo de suínos do grupo CN em comparação ao grupo CP. Como conclusão, a redução de PB na dieta em 2% e 1%, crescimento e terminação respectivamente, mantendo-se a suplementação de aminoácidos até a valina, não altera desempenho, características sanguíneas e características de carcaça e carne. A adição da enzima protease melhora a digestibilidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }