@MASTERSTHESIS{ 2022:1766821704, title = {Níveis de energia metabolizável de dietas para frangos de corte suplementadas com enzimas exógenas e posbiótico}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6607", abstract = "Objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes níveis energéticos, bem como a adição ou não de blend enzimático e de posbiótico em dietas de frangos de corte sobre o desempenho, rendimento de carcaça, composição da microbiota cecal, perfil de ácidos graxos de cadeia curta do conteúdo cecal, atividade enzimática digestiva e pancreática, e análise econômica da produção. Para tanto, foram utilizados 2.592 pintos de corte, machos, de um dia de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 2 x 2 (três níveis de energia – alto (1 a 7 dias: 3050 kcal kg-1; 8 a 21 dias: 3225 kg kcal-1; 22 a 28 dias: 3280 kcal kg-1; 29 a 35 dias: 3320 kcal kg-1; e 36 a 42 dias: 3360 kcal kg-1), intermediário (redução de 40 kcal kg-1 para a fase de 1 a 7 dias e 80 kcal kg-1para as demais fases), baixo (redução de 80 kcal kg-1 para a fase de 1 a 7 dias e 160 kcal kg-1 para as demais fases) x adição ou não de blend enzimático x adição ou não de posbiótico), totalizando 12 tratamentos, com nove repetições e 24 aves por unidade experimental. O maior nível energético proporcionou melhor desempenho e a utilização dos aditivos não foi capaz de proporcionar melhorias. Aos 42 dias de idade, as aves apresentaram ganho de peso semelhante entre os tratamentos. Aos 28 dias de idade, houve aumento na presença do filo Tenericutes com a adição do posbiótico na dieta. Ao nível de família, o nível energético elevado reduziu a predominância de Streptococcaceae e a adição de posbiótico aumentou a predominância de O_RF39;F_ e diminuiu a prevalência de Ruminococcaecae. A concentração de ácido acético diminuiu quando as aves ingeriram dieta com nível mais baixo de energia. Maior atividade de tripsina e quimotripsina foi observada aos 21 e 28 dias de idade nas aves que consumiram dietas com baixa energia. A adição de blend enzimático diminuiu a atividade da lipase aos 21 dias de idade das aves, enquanto o posbiótico aumentou a atividade dessa enzima. Aos 42 dias de idade, o rendimento de carcaça e de peito foi maior nas aves que receberam a dieta de menor valor energético e o maior percentual de gordura abdominal foi observado para as aves alimentadas com dietas com maior nível energético. A adição do blend enzimático aumentou o rendimento de carcaça quente. A dieta mais energética aumentou 10 centavos no custo do quilo de frango produzido e, dentre os aditivos, a adição de blend enzimático proporcionou uma redução de 17 centavos na produção (kg/frango). Em conclusão, dietas com níveis energéticos elevados e intermediários não ocasionaram disbiose intestinal, entretanto, o uso não é justificado levando em consideração o ganho de peso, rendimento de carcaça e peito, percentual de gordura abdominal e o custo de produção. Considerando o período total de criação e a análise econômica, o uso de blend enzimático se mostrou benéfico, enquanto a adição de posbiótico não foi capaz de modular a microbiota cecal, não interferindo no desempenho.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }