@MASTERSTHESIS{ 2022:817721663, title = {Digestão anaeróbia de resíduos de frutas e verduras: estratégias para minimizar efeitos na fase de hidrólise}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6576", abstract = "Com o crescimento econômico e o processo de urbanização, os grandes centros urbanos enfrentam desafios no gerenciamento de resíduos sólidos orgânicos com relação a sua disposição final, os quais são compostos principalmente por resíduos alimentares, frutas e verduras. Normalmente, a destinação final da fração orgânica dos resíduos sólidos (RSU) ocorre em aterros sanitários; no entanto, os resíduos de frutas e vegetais (RFV) apresentam alto teor de umidade e biodegradabilidade, o que pode ocasionar o aumento na emissão de gases de efeito estufa e do volume do lixiviado produzido no aterro. Diante disso, os processos biológicos, como a digestão anaeróbia (DA), se apresentam como uma alternativa promissora para a recuperação energética e de nutrientes dos RFV e, ainda, com a produção de biogás e biofertilizante é possível minimizar os impactos da crise energética e de fertilizantes. Contudo, a DA destes resíduos tem ponto crítico na fase de hidrólise, devido aos carboidratos facilmente hidrolisáveis, acarretando queda do pH e baixa produção de biogás por acúmulo de ácidos graxos voláteis (AGVs). Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes estratégias na DA de RFV, a fim de minimizar os efeitos da fase de hidrólise, bem como a eficiência e a estabilidade do processo em sistemas batelada e semicontínuo. O ensaio batelada foi conduzido em reatores de 6,0 L com 4,5% de sólidos totais (ST) e temperatura ambiente, por 200 dias. Foram avaliados quatro tratamentos com quatro repetições cada, variando a granulometria do substrato em 1, 2, 3 e < 0,5 cm, a fim de observar o desempenho deste parâmetro na DA. O ensaio semicontínuo foi conduzido em reatores tubulares de fluxo contínuo de 60,0 L, em temperatura mesofílica e tempo de retenção hidráulica de 30 dias. Em quatro reatores foram avaliados quatro tratamentos, sistema de hidrólise aberta, pré-tratamento térmico a 70 °C, associação de hidrólise aberta e pré tratamento térmico e um tratamento controle, com alimentações diárias contendo 3, 3, 2 e 3,5%ST, respectivamente (2,0 L dos quais 60% foi água e 40% reciclo do biofertilizante). O tratamento em batelada com menor granulometria do substrato proporcionou a maior produção específica de biogás (p<0,05) (0,09 m³ kgSV-1 ) e biohidrogênio (0,04 m³H2 kgSV-1 ), com consumo de 88,94% de carboidratos totais e menor acúmulo de AGVs. Portanto, a redução do tamanho de partícula possibilitou maior ataque microbiano no substrato. No ensaio semicontínuo, o pré-tratamento térmico a 70 °C apresentou aumento de 24,24% no teor de metano, com a maior produção específica de biogás (p<0,05) (0,76 m³ kgSV-1 ) e metano (0,41 m³CH4 kgSV-1 ), além de menor acúmulo de AGVs (0,34 g L-1 ) e melhor recuperação de nutrientes por meio do biofertilizante.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas} }