@PHDTHESIS{ 2022:1839604150, title = {Influência da intensidade luminosa, do jejum pré-colheita e do tempo de estocagem sobre parâmetros bioquímicos no soro e plasma de frangos de corte}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6572", abstract = "O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da intensidade luminosa (5 e 20 lux), do tempo de jejum, que as aves foram submetidas e tempo de estocagem a -20 ºC de amostras de soro e plasma (fluoreto de sódio + EDTA K3), sobre as concentrações de proteínas totais, albumina, globulina, ácido úrico, creatinina, cálcio, fósforo e atividade da enzima fosfatase alcalina, em frangos de corte aos 45 dias de idade. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, foram utilizados 70 frangos, machos, da linhagem Cobb 500 com 45 dias de idade, em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 7 x 3, submetidos a colheitas de sangue após 0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas de jejum, sendo as análises no soro e plasma realizadas no tempo 0 e após 30 e 60 dias de armazenamento a - 20 ºC. Não houve efeito dos tempos de jejum e tempos de estocagem sobre as concentrações séricas e plasmáticas de proteínas totais, albumina e globulina. Quando aplicado regressão, creatinina e fosfatase alcalina apresentaram efeito quadrático, com máxima concentração de 0,208 mg dL-1 com 4 horas e 32 minutos de jejum e fosfatase alcalina com valor mínimo de 2933 mg dL-1 com 8 horas de jejum. No plasma, proteínas totais, albumina, e creatinina apresentaram efeito quadrático para tempo de jejum, valor máximo de 35,46 g L-1 com 7 horas e 48 minutos para proteínas totais, 15,36 g L-1 com 10 horas e 48 minutos para albumina, 0,18 mg dL-1 com 7 horas e 46 minutos para creatinina. Para as análises de proteínas totais, albumina e globulinas, podem ser utilizadas ambas afrações soro e plasma e 12 horas de jejum e as amostras podem ser armazenadas por até 60 dias a -20 ºC. Para as análises de ácido úrico, podem ser utilizadas ambas as frações soro ou plasma e 12 horas de jejum, porém recomenda-se a análise logo após a colheita. Recomenda-se a utilização do soro para análise de creatinina e atividade da fosfatase alcalina, com armazenamento de 30 dias a -20 ºC. O plasma para análise da atividade da fosfatase alacalina pode ser armazenado por até 60 dias a -20 ºC. No segundo experimento foram utilizados 140 frangos, machos, da linhagem Cobb 500 com 45 dias de idade, em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 7 x 5 x 3, separados em dois ambientes de intensidade luminosa (5 e 20 lux) e realizado colheita de sangue em 10 aves de cada ambiente e em cada período de jejum (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 horas). As amostras de soro e plasma foram armazenadas a -20 ºC por 0, 15, 30, 60 e 120 dias, sendo realizadas as análises bioquímicas após estes períodos. Houve efeito linear do tempo de jejum sobre a albumina com decréscimo de 0,097 g L-1, emquanto fosfatase alcalina aumentou sua atividade sérica em 38,55 IU L-1 a cada hora de jejum. Houve ainda efeito tanto quadrático como cúbico para ácido úrico, proteínas totais, globulina e creatinina e ainda efeito linear e cúbico para cálcio. Para o ácido úrico mínima concentração de 2,20 mg dL-1 foi obtida com 04 horas e 51 minutos de jejum. Proteínas totais teve máxima concentração sérica pelo modelo quadrático de regressão de 36,18 g L-1 com 04 horas e 30 minutos de jejum, globulina com máxima concentração de 31,03 g L-1 com 06 horas de jejum. A creatinina teve máxima concentração de 0,182 mg dL-1 com 5 horas e 15 minutos de jejum. O modelo linear para cálcio estimou redução de sua concentração em 0,09 mg dL-1 a cada hora de jejum. A análise de regressão indicou aumento linear dos níveis séricos de ácido úrico, proteínas totais e globulina à medida que se aumentou o tempo de estocagem. Pelo modelo quadrático de regreção, a creatinina teve máxima concentração no soro de 0,184 mg dL-1 aos 42 dias de armazenamento, cálcio e fósforo apresentaram pontos de mínima concentração aos 82 dias e 119 dias de armazenamento, com, 6,63 mg dL-1 e 7,17 mg dL-1, respectivamente. No plasma, houve efeito quadrático para ácido úrico, cálcio e fósforo com mínima de 2,08 mg dL-1, 1,77 mg dL-1 e 5,03 mg dL-1, com 3 horas e 48 minutos, 5 horas e 45 minutos e 30 minutos de jejum, respectivamente. O modelo linear indicou redução da atividade plasmática da fosfatase alcalina em 24,92 IU L-1 a cada hora de jejum. Globulina e fosfatase alcalina apresentaram aumento de concentração de 0,0097 g L-1 e 2,76 UI L-1 a cada dia de estocagem, contrariamente a creatinina teve decréscimo de 0,00018 mg dL-1. Ácido úrico e fósforo apresentaram máxima concentração de 2,64 mg dL-1 e 5,47 mg dL-1 aos 101 e 62 dias de estocagem, respectivamente. Para análise de proteínas totais amabas as frações podem ser utilizadas. O plasma pode ser armazenado por até 120 dias, para a fração soro recomenda-se estocagem por até 60 dias a - 20 ºC. Os modelos de regressão quadático estimaram 6 e 7 horas de jejum para o soro e para o plasma, respectivamente. Podem ser utilizas ambas as frações soro ou plasma para mensurar ácido úrico e creatinina, porém recomenda-se a análise imediata após a colheita da amostra. As concentrações séricas e plasmáticas de fósforo não foram afetadas pelo tempo de armazenamento, e as amostras podem ser armazenadas por até 120 dias. Com excessão da creatinina e cálcio plasmático as demais variáveis apresentaram maior concentração quando da utilização de 5 lux, tanto no soro como no plasma. Não recomenda-se a utilização do anticoagulante ETDA para a dosagem de cálcio e atividade de fosfatase alcalina.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Centro de Ciências Agrárias} }