@MASTERSTHESIS{ 2022:1433799918, title = {Efeitos da pandemia de covid-19 na qualidade de vida e saúde mental de indivíduos com transtorno bipolar}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6566", abstract = "A pandemia de COVID-19 representa uma crise de saúde global. Indivíduos com transtorno bipolar (TB) constituem um grupo particularmente vulnerável. O curso do TB é sensível a fatores que podem desequilibrar os ritmos biológicos e sociais. Trata-se de pesquisa transversal, descritiva e quantitativa, com o objetivo de conhecer sobre o efeito da pandemia de COVID-19 na qualidade de vida e saúde mental de indivíduos com TB, por meio da avaliação de indicadores de estresse, depressão, ansiedade e qualidade de vida. Para esse fim, utilizou-se questionário com variáveis sociodemográficas, de saúde e efeitos da pandemia de COVID-19, além de 2 escalas autoaplicáveis para medir a qualidade de vida (The World Health Organization Quality of Life); a depressão, ansiedade e estresse (Depression Anxiety Stress Scale – Short Form). A coleta de dados ocorreu de fevereiro a abril de 2022, após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UNIOESTE. O convite para a participação da pesquisa ocorreu via redes sociais (Instagram, WhatsApp, Facebook) e por correio eletrônico (E-mail), contendo convite e link de acesso à pesquisa. Realizou-se estatística descritiva e inferencial (nível de significância p<0,05). Escalas e subescalas obtiveram confiabilidade satisfatória (alfa Crombach ≥0,7), e apresentaram distribuição não normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. A amostra foi constituída de 186 participantes: 89,8% sexo feminino; 40,9% 18 a 24 anos de idade; 48,4% renda familiar de 1 a 3 salários mínimos; 81,2% não fumantes; 45,2% tiveram COVID-19; 68,8% conviveram com quem teve COVID-19; todos os participantes foram vacinados para COVID-19; 91,4% fizeram isolamento social; 53,3% foram muito afetados pelas medidas de isolamento social; 50,0% tiveram renda familiar reduzida na pandemia. Os aspectos mais afetados negativamente pela pandemia foram: Saúde mental (75,3%), Convívio social (68,3%), Financeiro (50,5%), Sono (48,4%), Alimentação (47,3%), Saúde física (43,4%) e atividade de lazer (47,9%). 67,2% vivenciaram experiências estressantes na pandemia; 40,9% tiverem dificuldades para equilibrar rotinas e padrões de sono. Altos escores foram verificados na amostra para Estresse (78,0%), Ansiedade (83,3%) e Depressão (87,2%). Com destaque para frequência de Ansiedade no escore ‘extremamente severa’ com 50,5%. Todos os 4 domínios da qualidade de vida apresentaram elevados escores para a resposta “necessita melhorar”: domínio Psicológico (73,1%), domínio Físico (64,0%), Relações Sociais (59,7%) e Meio Ambiente (47,9%). No Teste de correlação de Spearman, todas as correlações entre as subescalas do DASS-21 foram negativas em relação a todas as dimensões da Qualidade de Vida. No modelo de regressão logística bivariada para Estresse, Ansiedade e Depressão, os seguintes preditores se destacaram: Idade entre 18 e 24 anos (mais jovens); sem lazer; com dificuldade de acesso a serviços médicos da área da saúde mental durante a pandemia; pior qualidade do sono durante a pandemia; e menores níveis de todos os domínios de qualidade de vida (domínio Físico, Psicológico, Relações Sociais e Meio Ambiente).", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Cultura e Fronteiras}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }