@MASTERSTHESIS{ 2021:614368757,
 	title = {A antropotécnica como formação humana em Sloterdijk: da extinção ao exercício},
 	year = {2021},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6550",
 	abstract = "A presente dissertação tem como intuito analisar a concepção de formação humana na filosofia de Sloterdijk, a partir da concepção antropotécnica proposta pelo filósofo. De acordo com o pensador alemão, o homem é uma espécie de animal doméstico de si mesmo. Isso quer dizer que ele se modifica através de práticas e exercícios que realiza e que transformam o seu próprio ser, em outras palavras, o homem se autoconstrói de forma permanente. Para uma compreensão desse processo de reflexão, utilizaremos, sobretudo, as obras Tens de mudar de vida (2009) e Regras para o parque humano (1999). As obras nietzschianas Assim falava Zaratustra (1883-1885) e Genealogia da moral (1887) também são relevantes para a nossa pesquisa, pois o diálogo com Nietzsche é fundamental para a concepção de homem que Sloterdijk nos propõe: veremos como foi a partir de Nietzsche que o pensador de Karlsruhe desenvolveu algumas das suas principais teses. Nossa problemática parte da ideia da história do homem enquanto história do exercício. Dessa maneira, Sloterdijk se lança na empreitada de tentar compreender um pouco mais a respeito do processo que possibilitou a constituição humana. Com isso, faz uma retrospectiva histórica de algumas das diferentes práticas que constituíram o ser humano como o conhecemos hoje. A partir daí vamos observar que a técnica, o progresso e o consumo em grande medida se anunciam como problemas essencialmente filosóficos de nosso tempo. Junto a isso, observamos a formação de um homem burocrático e consumista, que se utiliza da cultura apenas como entretenimento e busca, acima de tudo, se encaixar em algum coletivo. Sobre esse pequeno homem moderno sempre paira a sombra da extinção. Veremos a relação que existe entre esses fenômenos com o conjunto das técnicas que o homem produz. Dessa forma, nosso objetivo é tentar compreender como Sloterdijk concebe o humano em sua totalidade, e nosso problema central se situa em observar as dificuldades que o mundo contemporâneo nos apresenta e quais são as perspectivas de superação de tal condição. Veremos que o que praticamos em nossas vidas é fundamental para a nossa formação e mesmo para a constituição da espécie, pois como diria um grande compositor brasileiro: “o homem é o exercício que faz.”",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Filosofia},
 	note = {Centro de Ciências Humanas e Sociais}
}