@MASTERSTHESIS{ 2022:29039033,
 	title = {Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes brasileiros: recorte temporal},
 	year = {2022},
 	url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6546",
 	abstract = "Os adolescentes correspondem a praticamente um terço da população brasileira.
 Essa fase da vida é considerada de maior vulnerabilidade fisiológica e emocional e é
 comum que seus componentes apresentem alterações nos hábitos de vida. Dentre
 essas mudanças, observa-se o comportamento alimentar inadequado do
 adolescente, o que, associado às condições de vida e de saúde, pode refletir
 negativamente em seu estado nutricional. Assim, objetivou-se neste estudo analisar
 os fatores sociodemográficos, individuais e comportamentais que afetam o estado
 nutricional e o consumo alimentar de adolescentes brasileiros. Trata-se de estudo
 transversal, de base nacional, para o qual foram utilizados dados da Pesquisa
 Nacional de Saúde do Escolar, no recorte temporal de 2009 a 2015. Agruparam-se
 as variáveis em sociodemográficas, individuais e comportamentais. Para classificar o
 consumo alimentar, estabeleceram-se notas positivas aos alimentos saudáveis, e
 negativas aos alimentos não saudáveis. O somatório gerou escores classificando o
 consumo alimentar em adequado e inadequado. O estado nutricional foi classificado
 de acordo com os critérios do Ministério da Saúde, a partir dos dados de peso e
 altura. Para verificar a independência dos dados, foi realizado o teste Qui-quadrado
 para Independência. Foi também realizada a análise de distribuição geoespacial de
 adequação alimentar, utilizando o programa QGis. Em 2015, houve maior
 prevalência de baixo peso e eutrofia em relação a 2009, enquanto a prevalência de
 excesso de peso apresentou decréscimo em todas as regiões. Em 2009, o consumo
 alimentar adequado foi mais frequente entre estudantes de escolas privadas, filhos
 de mães que não haviam terminado o ensino médio, que realizavam refeições em
 família e em frente às telas. Neste período, a região Centro Oeste apresentou
 maiores frequências de consumo alimentar adequado. Em 2015, a adequação do
 consumo alimentar teve maior frequência entre estudantes de escolas públicas,
 filhos de mães que terminaram o ensino superior, que realizavam refeições com
 maior frequência em família e em frente às telas, período no qual todas as regiões
 apresentaram melhora no que tange a esse índice, destacando-se a região Norte.
 Pode-se concluir que as características individuais e comportamentais influenciaram
 o consumo alimentar dos adolescentes brasileiros entre os anos de 2009 e 2015.
 Cabe ressaltar que as políticas públicas vigentes neste período podem ter
 contribuído para impactos positivos no consumo alimentar quando são comparados
 de 2009 a 2015.",
 	publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde},
 	note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde}
}