@MASTERSTHESIS{ 2022:754394020, title = {Efeitos da reabertura de fronteiras terrestres em cidades-gêmeas na disseminação do SARS-CoV-2: estudo antes-depois controlado}, year = {2022}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6541", abstract = "O controle da disseminação do SARS-CoV-2 se tornou um desafio para as autoridades sanitárias do mundo, levando assim à implementação de diferentes estratégias em cada país com o objetivo de mitigar sua propagação. Uma das ações sanitárias implementada no eixo sul-americano foi o fechamento de fronteiras terrestres internacionais, objetivando evitar o fluxo emigratório entre cidades-gêmeas, por se considerarem um espaço geograficamente susceptível para a circulação internacional de doenças. Neste estudo, antes e depois controlado baseado em municípios brasileiros, foram investigados os efeitos da reabertura de fronteiras terrestres em cidades-gêmeas na disseminação de contágios e da mortalidade por COVID-19 comparando as localidades em que a fronteira internacional foi reaberta (grupo intervenção) com aquelas em que a fronteira internacional permaneceu fechada (grupo controle). Outrossim, verificaram-se fatores associados à incidência da COVID-19 em cidades-gêmeas brasileiras antes e depois da abertura de fronteiras terrestres internacionais. Foram extraídos todos os registros de casos novos e óbitos ocorridos nas cidades-gêmeas brasileiras entre os meses de agosto a dezembro de 2020. O teste de MannWhitney U foi utilizado para comparar os grupos avaliados e o teste de Wilcoxon foi utilizado para testar a associação entre a abertura da fronteira e as taxas de incidência e de mortalidade. Paralelamente, foi conduzido um estudo caso-controle. Empregou-se o teste exato de Fisher para verificar os fatores associados ao aumento na taxa de incidência após da abertura das fronteiras terrestre. Não foi observada associação entre abertura da fronteira e a taxa de incidência de COVID-19 nas cidades-gêmeas brasileiras, sendo (381,00 (261,31 – 932.96) vs 394,64 (163,23 -957,03) casos por 100.000 habitantes, z = 1,09, p = 0,27), nem no grupo intervenção (246,89 (222,17 – 549,26) vs 231,70 (179,15 – 646,25) casos por 100.000 habitantes, z = 0,20, p = 0,84). O mesmo ocorreu ao analisar taxa de mortalidade; não havendo alteração estatisticamente significativa nem no grupo controle (6,36 (2,09-14,66) vs 7,14 (2,88 -16,79) óbitos por 100.000 habitantes, z = 0,53, p = 0,59), nem no grupo intervenção (6,86 (5,23 -16,54) vs 4,44 (2,86 – 11,88) óbitos por 100.000 habitantes, z = 1,53, p = 0,12). Constatou-se que o tamanho da população (x2(2) = 0,88; p = 0,67), a presença de aeroportos nas cidades-gêmeas (x2(1) = 0,45; p = 1,00), a distância entre as cidades-gêmeas e a cidades estrangeiras vizinhas (x2(1) = 1,58; p = 0,21), e o tipo de fronteira (x2(2) =1,12 p = 0,57) não estão associados à taxa de incidência de COVID-19. Conclui-se que a reabertura das fronteiras terrestres internacionais nas cidades gêmeas brasileiras não modificou o comportamento das taxas de incidência e de mortalidade.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública em Região de Fronteira}, note = {Centro de Educação Letras e Saúde} }