@MASTERSTHESIS{ 2023:1149298625, title = {Implicações da pandemia de COVID-19 na segurança alimentar e nutricional dos escolares de 6 a 10 anos de idade do município de Realeza - Paraná}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6525", abstract = "No Brasil, a pandemia de COVID-19 gerou crises econômicas e de saúde pública consideráveis. A escola é um ambiente que estimula a promoção e melhoria da saúde e dos hábitos alimentares saudáveis, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE foi inserido no âmbito escolar tornando-se uma política pública com o objetivo de colaborar com o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de Educação Alimentar e Nutricional - EAN e da oferta de refeições que supram as necessidades nutricionais, durante o período letivo. Devido à pandemia, as escolas foram fechadas, no início do ano de 2020, e as aulas foram realizadas remotamente, sendo assim, os escolares não tiveram acesso à alimentação escolar dentro das instituições. Este estudo de abordagem mista, de cunho descritivo, analítico e documental, no qual ocorreu coleta de dados primários (etapa quantitativa) e análise documental (etapa qualitativa), foi realizado em 8 escolas públicas municipais, com o objetivo de avaliar as implicações da pandemia de COVID-19 na segurança alimentar e nutricional (SAN) dos escolares de 6 a 10 anos de idade no município de Realeza Estado do Paraná. Participaram do estudo 882 escolares, dos quais 535 (61%) apresentaram peso corporal considerado normal para a idade, sendo classificados como eutróficos. No ano de 2022, os índices de sobrepeso e obesidade (36%) e magreza (2%) aumentaram em comparação aos anos anteriores (2017 até 2020) e a análise estatística demonstrou significância entre os anos e os resultados das avaliações nutricionais. Em relação ao questionário de insegurança alimentar EBIA, 337 (62,4%) familiares dos escolares apresentaram segurança alimentar e 203 (37,6%) apresentaram algum tipo de insegurança alimentar, dentre estes, 26 famílias estão em situação grave de insegurança alimentar. A pesquisa ainda analisou documentos oficiais federais, estaduais e municipais, através dos quais pode-se verificar as medidas tomadas no que diz respeito à SAN dos escolares durante o período de pandemia. Essas análises indicaram que é preciso implantar políticas públicas eficazes em todos os níveis de esferas governamentais para combater os casos de insegurança alimentar da população. Em síntese, a pesquisa revelou que 203 famílias apresentaram algum tipo de insegurança alimentar e que houve um aumento de casos de magreza, sobrepeso e obesidade, em comparação aos anos anteriores.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }