@MASTERSTHESIS{ 2023:776263019, title = {Fatores associados às infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) de pacientes críticos COVID-19: estudo caso – controle}, year = {2023}, url = "https://tede.unioeste.br/handle/tede/6524", abstract = "Mesmo sendo uma doença recente tudo aponta para uma parcela importante de agravos e mortalidade nos quadros da COVID-19. A rapidez com que a doença evoluía antes de existir uma vacina levava a serem subestimadas ou negligenciadas as infecções secundárias, e antibióticos foram utilizados empiricamente tanto para prevenir como tratar infecções secundárias. Os infectados pelo SARs-CoV-2 podiam evoluir para um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Ventilação Mecânica (VM), com isso os piores desfechos clínicos foram relacionados juntamente com o aumento das taxas das infecções nosocomiais. Usado para frear a atividade inflamatória exacerbada desses pacientes, os imunossupressores, juntamente com a necessidade recorrente de procedimentos invasivos foram os principais fatores de risco para desenvolver infecções. O objetivo da pesquisa foi identificar fatores associados às infecções relacionadas à assistência (IRAS) de pacientes COVID- 19 em UTI, na Região Sudoeste do Paraná. Foi realizado um estudo caso-controle com pacientes COVID-19 que internaram em UTI durante o período de agosto de 2020 a dezembro de 2021. Participaram 140 casos e 277 controles que foram pareados por sexo e idade de dez anos para mais ou para menos que o caso. Os casos foram definidos como paciente COVID-19 positivo confirmado por reação de transcriptase reversa (PCR) e que desenvolveu IRAS diagnosticada pelos critérios diagnósticos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os controles foram selecionados como sendo paciente COVID-19 positivo confirmado por PCR internado no mesmo período calendário e que não teve um diagnóstico de IRAS. Entre os casos e controles foi observado maior evolução para óbito entre os casos, os quais despenderam maior tempo de uso de cateter venoso central (CVC), cateter vesical de demora (CVD), ventilação mecânica (VM) e maior tempo de internamento em unidade de terapia intensiva (UTI). Foi identificado que a cada dia de uso de VM o risco de óbito foi de 7%, enquanto foi de 6% para cada dia de CVC e 3% para CVD. Não foi observado associação com o número de dias de permanência em UTI.", publisher = {Universidade Estadual do Oeste do Paraná}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde}, note = {Centro de Ciências da Saúde} }